A casa era a maior da aldeia, com uma capela ao lado e ainda é o ponto central de Freineda que na altura das Invasões Francesas tinha pouco mais de duas centenas de habitantes.
Agora há uma estátua de Wellington, mesmo em frente à casa de pedra, com uma varanda decorada com flores.
É uma casa modesta (já foi maior a propriedade) e relativamente pequena para ter servido de quartel general e residência de um general que foi ganhando batalha atrás de batalha e que teve o seu ponto alto em Waterloo.
A casa e a capela são propriedade privada mas os espaços podem ser visitados, após autorização e a Junta de Freguesia de Freineda é o interlocutor indicado.
Com frequência chegam aqui grupos de turistas e em particular ingleses, tendo em conta o papel de Wellington na história dos britânicos.
No largo principal, fronteiro ao antigo quartel general, está a Igreja Matriz que é do século XVIII e o elemento mais relevante é o tecto da capela-mor onde estão pintados a óleo 54 santos. Alguns populares dizem que Goya é autor de alguns retratos. Não há qualquer confirmação, deve ser apenas inspiração no facto de a fronteira com Espanha estar apenas a seis quilómetros.
No património religioso de Freineda destaca-se também a Capela de Santa Eufémia, que fica no alto, à entrada da aldeia. À entrada é uma forma de expressão porque, antes, existe a Freineda Gare, o outro lugar da estação de caminhos de ferro que é a penúltima paragem antes de Vilar Formoso.
Neste lugar existiam sepulturas antropomórficas escavadas nas rochas. A maioria forma destruídas, restam apenas duas ou três.
Freineda tem boas ligações rodoviárias, está muito próxima da A25 e quase a 800 metros de altitude. O rio Côa passa muito próximo e em alguns açudes é possível tomar banho.
Welll! Welll! Freineda faz parte do podcast semanal da Antena1, Vou Ali e Já Venho, e pode ouvir aqui.
A emissão deste episódio, Welll! Welll! Freineda, pode ouvir aqui
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