A intervenção humana regista-se apenas no passadiço e em algumas casas que vemos numa das encostas. Em todo o percurso sentimos a beleza natural, o ambiente calmo marcado pelo som do rio.
No património edificado há vestígios de muitas azenhas. Hoje são pedras cobertas de musgo que contribuem para a decoração romântica do caminho.
É um vale profundo, repleto de árvores que escondem o rio e em algumas partes permitem apenas a entrada de fios de sol.
O ponto de partida é junto à pequena aldeia de Vale de Gaios onde um espelho de água é muito procurado no verão e propicio para mergulhos.
Bárbara e Lara são de Tábua, caminharam cerca de 4 km até Vale de Gaios para se refrescarem na raia fluvial e já fizeram algumas caminhadas no Trilho dos Gaios.
“Tem várias cascatas, passadiços em madeira, contacto com a natureza. Acompanha sempre o rio, mas há partes em que não tem os passadiços, é mais terreno.” Bárbara e Lara sublinham ainda que "não é difícil fazer o percurso. Tem muita vegetação, torna-se fresco.”
O trilho é linear e a primeira parte é muito fácil de fazer. Os passadiços são mais “passadeiras” e há poucas escadas.
Habitualmente, o rio Cavalos corre sereno por um leito estreito e profundo.
Algumas cascatas embelezam o percurso e têm mais efeito a partir desta altura com o regresso da época de chuvas.
A caminhada pode ser feita em qualquer altura do ano e é muita apelativa no outono com os tons castanhos das árvores.
Vale de Gaios pertence à freguesia de Midões e tem bons acessos rodoviários.
O rio Cavalos é um afluente do rio Mondego e outro lugar onde o podemos descobrir é na aldeia de Sevilha através de bonitas cascatas.
Os encantos do passadiço de Vale de Gaios faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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