O acesso é feito através de um vale que gradualmente nos envolve num ambiente natural.
O som da água é permanente e é mais intenso quando nos aproximamos da Fraga da Pena.
Fica num lugar mais fechado rodeado de blocos graníticos.
Uma ponte leva-nos para a outra margem da ribeira e a estrutura de madeira é muito aproveitada para fotografias.
É também o ponto de partida para um caminho que contorna a Fraga da Pena e vai ao encontro da ribeira e de outras cascatas.
A subida é um pouco íngreme, por vezes escarpada, mas o caminho está protegido e, com cuidado, faz-bem.
Após a subida da encosta, torna-se plano e acompanhamos a ribeira à descoberta de mais quedas de água.
As outras cascatas não têm a mesma altura da Fraga da Pena, mas estão mais envolvidas pela mata. É maior o isolamento e menor o sinal de intervenção humana.
Por outro lado, revelam melhor a intensidade das cores da vegetação que variam muito ao longo do ano.
Nesta altura, a cascata é mais intensa. No entanto, é no tempo quente, em particular no verão, que muita gente visita a Serra do Açor.
A Fraga da Pena é de visita obrigatória, até porque é fácil o acesso. “A visita é uma coisa boa porque isto é uma coisa antiga e da natureza. Vi uma cachoeira muito bonita e árvores muito bonitas. Isto foi obra da natureza”, diz-nos um senhor já com alguma idade, acompanhado de algumas mulheres.
O grupo não subiu a encosta íngreme para ver as outras cascatas. Ficou pela zona da Fraga da Pena e já estava de partida.
“É agradável, mas seria ainda mais se nos sentássemos a uma mesa, a comer uma merenda com uma garrafa de vinho. Fica para a próxima.”
Fraga da Pena é uma pérola na serra do Açor faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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