Como ser um viajante mais sustentável? Esta é uma questão recorrente para grande parte dos que gostam de viajar. Na Suíça, não precisa de preocupar-se em chegar a determinado lugar de transporte público – a rede é enorme, chega a todo lado e é muito pontual. Comprar água também não estará na lista de preocupações, já que pelas cidades e vilas existem sempre fontes de água potável à disposição dos que queiram encher as suas garrafas. Se seguir estes dois passos, já estará a ser um viajante mais sustentável e quase nem precisa pensar muito sobre o tema.

Contudo, o país dos Alpes sabe que é preciso correr contra o tempo para travar as alterações climáticas e está a apostar, cada vez mais, no turismo sustentável. Cabe, agora, aos viajantes aderirem. E podemos dizer em primeira mão: é muito fácil viajar de forma sustentável na Suíça.

Chur, a cidade que disse “não” aos carros

Chegámos a Chur numa tarde tranquila de domingo, ruas vazias, lojas fechadas. O maior movimento vinha mesmo da estação de comboios, uma vez que é aqui que se encontram ligações para vários pontos do país, inclusive para algumas das linhas mais emblemáticas.

Capital do cantão dos Grissões, Chur, a cidade mais antiga da Suíça, está recheada de história, com muitos detalhes interessantes para descobrir, principalmente no seu centro histórico medieval livre de carros. Mas, se hoje a cidade alpina é um oásis para quem quer mover-se de forma sustentável, nem sempre foi assim. No início do século XX, os habitantes de Chur e dos Grissões posicionaram-se contra o crescente uso dos automóveis. Durante 1900 e 1925, os carros foram proibidos de circular no cantão.

Ao mesmo tempo, a rede de caminhos de ferro expandia-se e chegava a cada vez mais lugares, ganhando novos túneis e pontes, no que viria a afirmar-se como uma das mais belas ferrovias de sempre, a Ferrovia Rética, Património Mundial da Unesco desde 2008.

Chur
Chur Chur numa tarde de domingo. Muitas ruas do centro da cidade são pedonais créditos: Alice Barcellos

Bernina Express, uma carta de amor aos Alpes

Seria nestes trilhos centenários que iríamos seguir a nossa primeira viagem de comboio panorâmico pela Suíça. Às 8h28, nem um minuto a mais, nem a menos, o Bernina Express arrancava da estação de Chur em direção ao Sul, tendo como destino final Tirano, na Itália.

Ao contrário da maioria dos viajantes, a cidade italiana não seria a nossa paragem final, pois tínhamos de ir atrás do objetivo desta viagem – saber mais sobre sustentabilidade. Porém, a bordo do Bernina Express, chegámos à conclusão de que a jornada é, sem dúvida, mais importante do que o destino.

Bernina Express
Bernina Express Bernina Express créditos: Alice Barcellos

Durante o percurso de 144 quilómetros, as janelas panorâmicas do comboio movido a energia hídrica (como 90% da rede ferroviária da Suíça) são preenchidas com as mais belas paisagens dos Alpes, das montanhas grandiosas, aos lagos de cores surreais, passando pelo glaciar Morteratsch e pelas obras de engenharia que parecem desafiar as leis da gravidade. São 55 túneis e 196 pontes ao longo do percurso, sendo o Viaduto de Landwasser, a 65 metros de altura, o mais famoso.

Ao longo do caminho, o Bernina Express escreve uma carta de amor aos Alpes em vermelho vivo, cor das suas carruagens que vamos seguindo nas curvas e contracurvas da linha que sobe a 2253 metros de altitude em Ospizio Bernina. Aconchegámos entre as mãos a infusão de hortelã-pimenta servida a bordo, enquanto tentávamos abarcar cada pedacinho da paisagem, antes de chegarmos ao nosso destino.

Bernina Express
Bernina Express Bernina Express créditos: Alice Barcellos

Aprender sobre agricultura biológica em Le Prese

Le Prese foi o destino final, uma paragem antes de cruzar a fronteira com Itália. A aldeia tem localização privilegiada em Valposchiavo, um vale onde já se fala italiano no sul dos Grissões.

Não é preciso ir muito longe para descobrir um dos tesouros deste vale abraçado por montanhas e lagos. A poucos metros da estação de comboio podemos conhecer a Raselli, pioneira no país no cultivo de ervas em regime de agricultura biológica. Lembram-se do chá de hortelã-pimenta que bebemos no Bernina Express? Veio daqui.

A quinta tem uma localização privilegiada, com o Lago de Poschiavo a emoldurar o quadro de forma sublime. A 1000 metros de altitude, num “clima perfeito para o cultivo das ervas”, “são 50 hectares de terrenos agrícolas, 15 hectares para as ervas, o que corresponde a 15 por cento de toda a produção na Suíça”, explicou Bruno Raselli, irmão de Reto, o fundador deste negócio de família que é hoje um exemplo de sustentabilidade no que toca à produção agrícola.

Raselli Erboristeria Biologica
Raselli Erboristeria Biologica Raselli Erboristeria Biologica créditos: Alice Barcellos

Uma curiosidade: se costuma consumir os rebuçados da marca Ricola, provavelmente, já experimentou as ervas da Raselli sem saber, uma vez que 20 por cento da produção é vendida a esta marca mundialmente conhecida. Os chás da Raselli alimentam também as prateleiras da marca própria da cadeia suíça de supermercados Coop.

Voltando aos campos da Raselli Erboristeria Biologica, “40 toneladas de ervas secas são produzidas num ano”, contou Bruno, enquanto íamos fazendo uma visita guiada pela quinta. O olfato é dominado pelos mais variados cheiros. Menta, limonete, salva, melissa… são mais de 30 qualidades de ervas, mas também de flores que são usadas nas infusões, como a carismática edelweiss, flor-símbolo da Suíça.

A experiência fica completa com uma refeição de produtos locais de Valposchiavo, onde 95 por cento da agricultura é biológica, no Raselli Sport Hotel, do outro lado da linha, onde às 14h55 apanhávamos o Bernina Express de volta para Chur.

Esta atividade, denominada de Bernina Herb Express, seria a primeira da viagem com o selo Swisstainable. Com o lançamento deste selo em 2021, o Turismo da Suíça pretende promover práticas mais sustentáveis nas viagens pelo país através de quatro pilares: desfrutar da natureza, experienciar a cultura local de forma autêntica, consumir produtos locais e ter estadias mais longas. De alojamentos, a restaurantes, de transportes a operadores turísticos, já são mais de 2500 entidades que aderiram a esta iniciativa, contribuindo para que os viajantes façam escolhas mais sustentáveis.

"A sustentabilidade está no centro da estratégia de turismo da Suíça porque reflete o nosso compromisso de preservar a beleza natural e a riqueza cultural do país para as gerações futuras. Por meio da iniciativa Swisstainable, pretendemos criar uma experiência de viagem mais consciente e agradável que respeite e melhore o meio ambiente, a sociedade e a economia", referiu François Germanier, porta-voz do Turismo da Suíça, ao SAPO Viagens.

Mapa da viagem pela Suíça
Mapa da viagem pela Suíça Mapa da nossa viagem pela Suíça créditos: SAPO Viagens

Glacier Express, o “expresso mais lento do mundo”

Mais um dia, mais uma viagem de comboio. Este poderia ser o mote de uma aventura pela Suíça, uma vez que viajar sobre carris é mesmo uma das formas mais naturais de mover-se pelo país. “Mais de 11 mil comboios viajam diariamente na rede da SBB [operadora ferroviária nacional], que tem cerca de 3 mil quilómetros de extensão e transporta mais de 1,1 milhões de passageiros por dia”, de acordo com o Turismo da Suíça.

Swiss Travel Pass

Se está a planear uma viagem pela Suíça, o Swiss Travel Pass será um grande aliado, uma vez que dá acesso a viagens ilimitadas de comboio, autocarro e barco, incluindo comboios panorâmicos (para os quais é necessário pagar uma taxa de reserva de lugar). Além de transporte público em mais de 90 vilas e cidades, 50% de desconto na maioria das ferrovias de montanha e entrada gratuita em mais de 500 museus. O passe é válido por 3, 4, 6, 8 ou 15 dias consecutivos. Os preços começam nos 269 euros (3 dias em segunda classe).

Entre esta rede extensa, existem comboios que são os mais procurados pelos turistas, uma vez que, através das suas janelas panorâmicas, revelam os destinos e as paisagens mais icónicas do país. A partir do site e da app Grand Train Tour é possível ficar a conhecer os comboios mais emblemáticos da Suíça e planear roteiros. Entre estes, o Glacier Express é muitas vezes apontado como o mais famoso. Às 14h26 de terça-feira deixávamos Chur com destino a Briga, a bordo da primeira classe do mítico Glacier Express.

O percurso completo leva oito horas (e três minutos), percorrendo 291 quilómetros entre Zermatt e St. Moritz (ou vice-versa), duas das mais conhecidas estâncias de esqui da Suíça. Contudo, para quem quiser encurtar o percurso é possível percorrer trechos igualmente belos daquele que ficou conhecido como “o comboio expresso mais lento do mundo”. E, face a paisagens tão deslumbrantes, é preferível que assim seja.

Glacier Express
Glacier Express Glacier Express créditos: Alice Barcellos

Entre 91 túneis e 291 pontes, o Glacier Express é uma forma de apreciar toda a beleza dos Alpes, com as suas paisagens naturais de cortar a respiração, como o Desfiladeiro do Reno ou o Oberalppass (a mais de dois mil metros de altitude), mas também as localidades que guardam séculos de história, como Chur, Disentis ou Briga, esta última, cidade do cantão de Valais e o nosso destino final nesta viagem a bordo do Glacier Express em que saboreámos um delicioso jantar a bordo, opção disponível na primeira e segunda classe.

Para elevar a experiência, o comboio dispõe ainda de uma Excellence Class, com assentos garantidos na janela, bar exclusivo, entretenimento a bordo, serviço de concierge, guias de viagem personalizados e uma oferta gastronómica premium.

No maior glaciar dos Alpes

Depois de termos uma janela privilegiada para os Alpes, estava na altura de conhecer o seu maior glaciar. Para tal, deixámos para trás os carris e embarcámos em mais um meio de transporte muito usado na Suíça, o teleférico. Este saiu de Fiesch e tinha como destino o miradouro de Eggishorn, a 2869 metros de altitude.

Como uma serpente de gelo que desliza pelas montanhas, o glaciar de Aletsch é o maior dos Alpes. Tem 20 quilómetros de comprimento, 79 quilómetros quadrados de superfície e a sua camada mais grossa de gelo chega aos 800 metros. Pela sua relevância, está na lista de Património Mundial da Unesco desde 2001. Sempre em movimento, como todos os glaciares, o Aletsch também está a ser testemunha viva das alterações climáticas, tendo recuado mais de três quilómetros desde 1870, sendo que nos últimos anos está a recuar cada vez mais rápido.

Glaciar de Aletsch
Glaciar de Aletsch Glaciar de Aletsch visto a partir de Eggishorn créditos: Alice Barcellos
Glaciar de Aletsch
Glaciar de Aletsch Glaciar de Aletsch a partir do miradouro de Bettmerhorn créditos: Alice Barcellos

Pôr os olhos pela primeira vez neste gigante de gelo é inesquecível, principalmente quando se sente a emoção dos locais quando falam do “seu” glaciar. “É o nosso coração e a nossa alma, o glaciar é Património Mundial da Unesco, mas é também o lugar onde nasci e cresci. É o lugar onde encontro energia e poder. É a nossa vida, é muito mais do que turismo”. Palavras ditas no miradouro de Eggishorn por Nadide Blatter, diretora de mercado da Aletsch Arena, a área que engloba o glaciar e as localidades circundantes, um paraíso de natureza e ar puro em qualquer época do ano, mas que é muito procurado para a prática de desportos de inverno.

No outono, a Aletsch Arena ganha uma magia especial, com as cores quentes da estação a pintarem os cenários naturais que podem ser observados num dos muitos trilhos disponíveis. Um deles liga duas localidades “car-free”, Fiescheralp e Bettmeralp, e foi o que fizemos, na companhia de Nadine Blatter e Anja Walker, coordenadora de projetos do World Heritage Experience Switzerland.

“Nasci aqui no vale abaixo, o glaciar sempre foi algo importante para mim. Lembro de quando era criança, o glaciar era ainda maior, e os meus avós contavam-me que era possível ver o glaciar a partir do vale”, contou Anja durante a caminhada.

A preocupação com o derretimento do Aletsch é partilhada por Nadine e Anja. “Terá impacto nas nossas vidas, porque não é apenas um sítio turístico, é de onde vem a água que bebemos, que os campos e a natureza precisam”, afirmou Nadine. “Acredito que um dia o glaciar vai começar a crescer outra vez, não o posso provar, e talvez esteja a ser muito otimista”, rematou.

O património mundial pertence a todos, não é apenas nosso

Para Anja, trabalhar com o património mundial suíço (são 13 sítios, no total) é relevante para consciencializar os visitantes sobre a importância dos lugares. “Tentamos guiar as pessoas aos centros de visitas para conhecer melhor os lugares, não apenas visitar, mas também aprender. O património mundial pertence a todos, não é apenas ‘nosso’”, referiu a responsável.

Aletsch Arena
Aletsch Arena Anja Walker e Nadine Blatter créditos: Alice Barcellos

Um dos sítios para saber mais sobre o Património Mundial dos Alpes Suíços Jungfrau-Aletsch é no World Nature Forum, na cidade de Briga. O espaço museológico é um convite para aprender de forma lúdica e interativa sobre o primeiro Património Mundial da Unesco nos Alpes.

A energia da água

Num cenário extremo, se o glaciar de Aletsch derretesse completamente, cada cidadão da Terra poderia receber um litro de água por dia durante três anos e meio. Lagos e rios cobrem cerca de quatro por cento da superfície da Suíça que possui 1800 glaciares. São mais de 60 mil quilómetros quadrados de rios e cerca de 1500 lagos. Seis por cento das reservas de água doce da Europa estão aqui e os rios Ródano, Reno e Inn nascem na nação alpina.

“Castelo de água da Europa” é uma das alcunhas da Suíça e, depois de se conhecer estes números, percebe-se bem a designação. E o que fazer com tanta água? Energia. 60 por cento da eletricidade consumida no país é produzida através de centrais hidrelétricas e, atualmente, uma das atrações turísticas suíças que mais sucesso faz nas redes sociais foi feita, originalmente, para transportar peças para a construção de uma albufeira.

Albufeira de Grimsel
Albufeira de Grimsel Albufeira de Grimsel, no rio Aar, cantão de Berna créditos: Alice Barcellos

Chama-se Gelmerbahn e provavelmente já se surpreendeu com imagens deste funicular vermelho a subir e a descer uma montanha. São 106 por cento de inclinação a 1800 metros de altitude, numa experiência que faz parte da “bucket list” dos que visitam a região de Haslital, no cantão de Berna, centro do país. Entre as cidades de Interlaken e Lucerna, muitas das experiências na região estão relacionadas com o poder da água e dos glaciares, como desfiladeiros ou cascatas.

Voltando ao Gelmerbahn, são 24 minutos (12 para subir e 12 para descer) de adrenalina controlada, uma vez que os vagões abertos não ganham velocidade, contudo, a grande inclinação pode ser um entrave aos que sofrem de vertigens.

Gelmerbahn
Gelmerbahn Gelmerbahn num dia de chuva e vento créditos: Alice Barcellos

O passeio fica completo com uma paragem no lago Gelmer, onde é possível fazer um trilho. Contudo, um dia de chuva impediu-nos de completar a experiência, pelo que seguimos para mais uma atração “escondida” nas montanhas. Desta vez, trocamos o comboio por um autocarro amarelo da PostAuto que tinha como destino final Grimsel Hospiz, um hotel alpino histórico.

Outrora, ponto de passagem nas rotas dos Alpes, o primeiro albergue em Grimsel tem registo oficial em 1142. Todavia, o hotel original foi engolido pelas águas de uma albufeira construída no lago Grimsel, em 1928, levando com ele memórias de tempos difíceis, entre guerras, avalanches e incêndios. Encaixado nas majestosas montanhas graníticas, surge o novo hotel, em 1934, exigência contratual para a exploração hidrelétrica da região. Foi o primeiro hotel com aquecimento elétrico da Europa.

A grande barragem que podemos contemplar a partir do hotel Grimsel Hospiz é apenas a face visível de um verdadeiro mundo subterrâneo de produção de energia. São 13 centrais no total e algumas podem ser visitadas, mediante marcação. “Há até uma gruta de cristais”, revelou Florian Spichtig, diretor do turismo de Grimselwelt, um projeto da responsabilidade da KWO, empresa do setor energético que decidiu aliar-se ao turismo para mostrar como a energia hídrica é importante para a Suíça.

Hotel Grimsel Hospiz
Hotel Grimsel Hospiz Hotel Grimsel Hospiz créditos: Alice Barcellos

De hotéis nas montanhas passando por trilhos, lagos e visitas guiadas às centrais hidrelétricas, há muito para explorar numa região que ainda recebe poucos visitantes, se comparada com os sítios mais turísticos do país. A ideia é que continue assim, afirmando-se como um projeto de turismo sustentável.

Após uma curta passagem pela charmosa cidade de Meiringen, berço do merengue e rota dos fãs de Sherlock Holmes por ter entrado numa das histórias mais fulcrais da saga, estava na altura de embarcar no último comboio panorâmico desta viagem. Às 10h41 de sexta-feira, o Luzern-Interlaken Express partia em direção a Lucerna, o nosso destino final. A água é a protagonista do percurso que apresenta combinações perfeitas entre lagos, montanhas, vales, campos e pequenas localidades – aquelas imagens "clichés" que temos da Suíça.

Uma viagem serena que termina numa cidade igualmente marcada pela água. Lucerna repousa placidamente nas margens do lago com o mesmo nome, rodeada de montanhas. A Ponte da Capela e a Torre d’Água são os símbolos da cidade que guarda o seu passado medieval num centro histórico bem preservado e fácil de percorrer a pé. Principalmente, se viaja com crianças, uma visita ao Museu dos Transportes é imperdível. Um passeio de barco pelo lago Lucerna também deve fazer parte do roteiro e recomendamos o tour de de uma hora a bordo do iate Saphire, da Lake Lucerne, mais uma empresa comprometida com a sustentabilidade.

É na estação de comboios de Lucerna que carimbámos o nosso passaporte do Grand Train Tour com o selo da cidade e onde finalizámos esta jornada já com vontade de voltar a embarcar numa próxima aventura pela Suíça. Ainda não sabemos quando será, mas sabemos que será feita de forma sustentável.

Passaporte do Grand Train Tour
Passaporte do Grand Train Tour O passaporte do Grand Train Tour pode ser levantado de forma gratuita nos postos de turismo das estações de comboio do país que fazem parte do Grand Train Tour créditos: Alice Barcellos

"Temos visto uma tendência crescente entre os turistas que procuram opções sustentáveis durante as viagens. À medida que aumenta a consciencialização sobre as questões ambientais, mais visitantes procuram maneiras de reduzir o seu impacto na natureza e apoiar as comunidades locais", declarou François Germanier. "No entanto, reconhecemos que a sustentabilidade é uma jornada contínua, não um destino. Ao melhorar continuamente as nossas práticas e ao incentivar a participação em iniciativas sustentáveis, pretendemos inspirar outros países a adotar estratégias semelhantes para o desenvolvimento do turismo sustentável", concluiu o porta-voz do Turismo da Suíça.

O SAPO Viagens visitou o país a convite do Turismo da Suíça