Há tanto para ver, provar e sentir. Picasso nasceu aqui (António Banderas também). A oferta cultural é muito boa, há museus, exposições, instalações, artistas plásticos na rua e murais lindos pintados nas paredes.
Durante o dia, temos ainda as praias (que mesmo no Inverno são agradáveis para passear). À noite, a vida nocturna é animada e há muita escolha de bons restaurantes para comer e beber.
Para além disso tudo, a cidade é também conhecida por ter mais de 300 dias de sol por ano.
O que visitar?
O centro da cidade é rico em património histórico. Por todo lado encontramos edifícios interessantes, carregados de memórias passadas.
A Catedral da cidade é belíssima e tem interiores extraordinários (apesar de eu achar que 5 € para a visitar é um pouco puxado). Devido a um período muito longo de construção (cerca de 200 anos), a catedral incorpora vários estilos, desde o renascentista, ao barroco e ao neoclássico.
Disseram-me que o plano original era a catedral ter duas grandes torres, mas o dinheiro “acabou” e só uma foi terminada, daí ela ser conhecida pelos locais como “La Manquita” (a que só tem um braço).
Outras obras que impressionam são o Teatro Romano, que com cerca de 2000 anos é o monumento mais antigo de Málaga; a Alcabaza, uma enorme e bem preservada fortaleza moura do séc. VI, que tem, talvez, a melhor vista de Málaga; e o Castelo de Gibralfaro, construído no séc. XIV para proteger a fortaleza que na altura funcionava como palácio.
Para quem gosta de provar um bom vinho, Málaga é uma cidade sedutora e que não desaponta. Tavernas tradicionais, como a Antigua Casa de Guardia e a Bodega El Pimpi, são um ícone na vida cultural e social da cidade e um dos melhores lugares para experimentar o vinho doce, feito a partir de uvas Moscatel e produzido na região desde o tempo dos romanos.
Como já disse antes, Málaga é o berço de Pablo Picasso e há dois museus na cidade que o homenageiam: o Museu Picasso, situado no Palácio Mudéjar de Buenavista, que exibe o progresso de Picasso desde a sua juventude até à sua morte em 1973, e a casa onde Picasso nasceu e cresceu na Praça da Merced que exibe itens da vida quotidiana, fotografias, documentos e as obras de seu pai (que também era pintor).
Outro museu imperdível é o CAC ( Centro de Arte Contemporânea). Tem entrada gratuita e uma exposição permanente muito interessante.
O Mercado central de Málaga (Mercado Central de Atarazaras) merece igualmente uma visita. Foi inaugurado em 1879, depois de ter sido construído no que foi outrora um pátio de reparação naval e, mais tarde, um hospital cristão. Em 2008, foi remodelado. Tem tectos deslumbrantes e um grande vitral na entrada. Lá dentro, como em qualquer mercado, encontramos uma explosão de cores e cheiros, com frutas frescas, queijos e enchidos a despertarem as nossas papilas gustativas e apetite.
O Passei Espanã - um parque que conecta a Málaga velha com a nova Málaga - proporciona uma bela caminhada por entre plantas exóticas e pássaros coloridos. Os papagaios fazem um chinfrim terrível mas são muito bonitos de observar.
Por fim, falta referir o Porto de Málaga, um dos mais antigos da Europa e que há alguns anos foi transformado num centro de recreação e comércio. Lojas, restaurantes, gelatarias e bares alinham-se em frente à baía permitindo aos locais e aos visitantes aproveitar bem o sol nas esplanadas.
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Artigo originalmente publicado no blogue The Travellight World
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