Setenil de Las Bodegas, Andaluzia
Setenil de las Bodegas é, sem dúvida, uma das cidades mais invulgares de Espanha. Destaca-se por entre os pueblos caiados de branco da Andaluzia, pela sua aparência insólita, onde as casas surgem debaixo de rochas enormes, que outrora pertenceram ao estreito desfiladeiro de um rio. A cidade fica a cerca de 100 quilómetros de Cádis e, além das suas peculiares casas, abriga um impressionante castelo medieval do século XII e uma grande variedade de bares de tapas.
Albarracín, Aragão
Albarracín é uma aldeia encantadora, localizada na província de Teruel, Aragão que está classificada como Património da Humanidade pela UNESCO, pelo seu valor histórico e artistico.
Com as suas ruas estreitas, casas avermelhadas e muralha, Albarracín tem muitos elementos que a transformam num lugar único e especial. Vale a pena explorar os caminhos do vilarejo e ver os seus edifícios e atrações como a Plaza Mayor, a catedral e as igrejas de Santiago e Santa Maria.
Quem adora a natureza, não pode deixar de visitar as Frías de Albarracín - a paisagem é maravilhosa e é neste local que nasce o Rio Tejo.
Rías Baixas, Galiza
A região de Rias Baixas é protegida do Atlântico por uma série de ilhas: Cíes (na foto de destaque deste artigo), Ons, Sálvora, Rúa. O mar por aqui raramente é agitado, e as rias têm algumas das melhores praias do país vizinho.
Sanxenxo é bastante popular entre os galegos e deverá estar cheio no verão, por isso, para maior tranquilidade o ideal é ir um pouco mais para o interior. O pequeno mas excelente hotel Quinta de San Amaro, localizado entre as vinhas de Salnes, oferece conforto rural e fácil acesso ao mar.
Um passeio até à Playa de Rodas, nas ilhas Cies, já descrita como uma das mais belas do mundo, é uma atividade imperdível. O barco para lá parte de Vigo, Cangas ou Baiona. O número de visitantes na maioria das ilhas é regulamentado, por isso tem de ser solicitada uma permissão para ir até lá, com antecedência.
Longe da praia, vale a pena conhecer a cidade de Cambados, localizada junto às margens da Ria de Arousa e da foz do rio Umia. Encanta os visitantes com a sua elegante Praza de Fefiñáns do século XVI e os tradicionais horreos (celeiros de pedra).
Experimentem a cozinha regional no restaurante Yayo Daporta e depois visitem a Fundação Manolo Paz, um jardim de esculturas no estuário de Umia, onde o artista galego instalou uma coleção das suas enormes obras de arte em aço e pedra.
Finalmente, não deixem de provar outro dos prazeres das Rias: os vinhos aromáticos albariño, perfeitos para acompanhar os pratos de frutos do mar.
Matarraña, Aragão
Matarraña é um canto da Espanha intocada e selvagem, onde vales alinhados com oliveiras e pinheiros dão lugar a montanhas, rios e desfiladeiros.
A área tem o nome do rio Matarraña, onde é possível andar de caiaque, praticar natação e fazer uma caminhada espetacular (mas fácil) ao longo do desfiladeiro Parrizal. O cenário verdejante e as encantadoras piscinas naturais de cor turquesa, encantam qualquer visitante.
Com pouco trânsito, andar de carro é um prazer e a estrada que sai de La Portellada em direção à vila de Ráfales é especialmente bonita.
A vida selvagem é abundante nesta região pouco povoada. Fiquem atentos às cabras Íbex que são raras e não percam o frenesim diário da alimentação dos abutres no observatório de pássaros Mas de Bunyol.
As 18 aldeias históricas de Matarraña estão quase vazias. Os jovens, na sua maioria, partiram para Saragoça e Barcelona, mas as aldeias continuam a impressionar quem as visita, com as suas igrejas góticas, galerias em arco e casas palacianas. É difícil escolher a mais bonita: talvez Calaceite, La Fresneda ou Valderrobres.
Se tiverem oportunidade, reservem uma estadia no Hotel Consolacion, que ganhou prémios pela sua arquitetura influenciada por Mies van de Rohe. Possui banheiras de imersão revestidas a ardósia, fogões a lenha para as noites frias de montanha e vistas incríveis.
Daroca, Aragão
Cidade encantadora, situada a 83 km de Saragoça, na comunidade autónoma de Aragão, Daroca está cheia de maravilhosos edifícios históricos, igrejas e ruas antigas e sinuosas. Já foi conhecida como a cidade dos “sete 7”, pois possuía o mesmo número de igrejas, conventos, fortificações, praças, portas e fontes.
A sua bonita cidade velha, cercada por 3 km de muralhas medievais com torres e portões, é uma mistura inspiradora de arquitetura gótica, românica e mudéjar.
Daroca aparece citada no poema “Cantar de Mío Cid”, uma obra épica anónima que relata as aventuras do herói castelhano Rodrigo Díaz de Vivar, mais conhecido como “El Cid”.
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Artigo originalmente publicado no blogue The Travellight World
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