Como um dos maiores viajantes portugueses, claro que já tinha o carimbo mexicano no seu passaporte. Aumentou ainda mais o jetlag com a altitude (por exemplo, na Cidade do México) também não ajudou. Mas o português “Grande Viajante” veio deslumbrado desta vez: “se está na moda, é merecido”. Confessa que o México está no topo “dos países que conheço”. E sublinha que quando elogia o México …  é das pessoas que está a falar, aliás, como sempre são as pessoas que fazem a geografia. Mais ou menos apaixonante, tudo é determinado pelo povo. Mas, o México está ‘no ponto’! Vamos saborear, a não ser algo que está a empestar a Riviera Maya. Algas! E estas não são em estilo ‘aveirense’ para curar e atrair turistas. Já lá vamos.

Nesta segunda vez ao México, como viajante e turista (é assim que se considera), ficou deslumbrado, mas também surpreendido pela negativa: o problema enorme na área turística de Cancún: a praga de algas que quase impede o mergulho ou um nadar relaxante. Carateriza a situação do sargaço como “descontrolada”, pois resulta do aquecimento global. Tenha em atenção esta situação e não levante voo apenas pelos preços agradáveis para o México e pela não exigência de teste negativo COVID-19.

Mas, e felicitando de novo esta terra da América Central, outros aspetos muito bons: “pulverizam-nos de alto a baixo… medem a temperatura em todo o lado onde entramos”. Achou curioso o extremo cuidado e a sana distância. O cenário geral do México está estabilizado em termos de saúde pública o que o torna atrativo. E mais bonito que nunca, não fossem as algas aborrecidas.

Tendo eu contactado algumas agências, a notícia boa é que, no caso dos resorts de luxo, o sargaço tem estado a ser removido diariamente para bem de mares e populações. Assim a vista fica limpa. Por outro lado, Issa refere que o sargaço só tem um aspeto interessante: gera umas nuances que abrilhantam as fotografias. Gosto imenso de ouvir o Iça, como se tivesse conhecido o Eça. Gosto muito de receber os comentários e as suas críticas sábias. Gosto de ouvir e ver as bandeiras que fotografa e os carimbos do seu passaporte. De saber por onde ele ‘caminha’ nesta bola redondita que é o Mundo. Continue assim, pois alma de português é alma de viajante.

Bom descanso, ah e uma dica de investigadora científica: o jetlag só vai passar em sete dias. Depois fica recomposto e pronto para refazer a bagagem. Até breve!