Em 2022, este operador de referência no setor já havia elevado aos céus de Portugal cerca de quatro mil pessoas - mais de 53% do total de voos no nosso país – prevendo superar esse valor em 2023, numa marca que ultrapassará os 50 mil passageiros. A frota de nove balões de ar quente de que a empresa dispõe, desde que começou a operar, permite o transporte de 93 passageiros em simultâneo. Os voos de natureza turística e a prestação de serviços em eventos preenchem grande parte do peso económico da atividade em Portugal.
Graças sobretudo à fileira turística, o balonismo “possui um elevado potencial de crescimento no país, especialmente a norte do território”, assegura Guido Van der Velden dos Santos, gestor operacional, instrutor e examinador da Windpassenger, também ele próprio piloto certificado. E calcula-se que o setor em Portugal possa gerar, a médio e longo prazos, bem mais do que os vinte milhões de euros da atualidade em volume de negócios.
Além dos eventos impactantes (Festival Internacional de Balonismo de Coruche, Sabor & Vilariça Balloon Fest e Flutuar Portugal – Travessia em balões de Ar Quente), e das experiências que a Windpassenger promove para os clientes do dia a dia, há uma aposta estratégica em viagens personalizadas, feitas à medida de cada expectativa, bem como em iniciativas corporativas.
As viagens de balão de ar quente acontecem durante todo o ano, contudo, tendem a concentrar-se naquela que é a época alta da atividade, ditada pelas melhores condições climatéricas para a prática do balonismo: de março a outubro.
Impactantes, nos céus, os balões de ar quente são um meio de transporte ecológico e quase neutro em libertação de carbono para a atmosfera. Dependem, principalmente, de queimadores de propano para aquecer o ar dentro do envelope do balão, sendo que o CO2 libertado provém de fontes orgânicas. Muito eficientes em termos energéticos, os balões de ar quente requerem pouca energia quando inflados e em sustentação. Para além de silenciosos e praticamente não poluentes, têm um impacto infraestrutural quase nulo e provocam uma perturbação mínima ao nível do solo. Tudo circunstâncias que colocam o balonismo na linha da sustentabilidade que nos dias de hoje norteiam qualquer atividade turística.
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