
Conforme o estudo divulgado, os portugueses sentem-se confortáveis em destinos e alojamentos "pet-friendly", contudo, mantêm-se divididos sobre levar os seus amigos de quatro patas em viagens de avião.
Analisando em maior detalhe, as opiniões estão bastante equilibradas: 39% dos viajantes portugueses considera provável viajar com os seus animais, enquanto para 43% já seria improvável fazê-lo. Tal contrasta com os resultados globais do estudo: a tendência para não viajar com animais é bastante mais acentuada (54% considera improvável vs. 32% provável).
Por outro lado, a grande maioria dos portugueses (77%) sente-se confortável a viajar e pernoitar em ambientes ‘pet-friendly’ – novamente ultrapassando os resultados globais (67%). Apenas uma pequena minoria (7%) afirma não se sentir à vontade neste tipo de espaços.
Critérios para viajar com animais: logística e bem-estar em primeiro plano
O estudo da eDreams procurou também perceber quais os fatores mais importantes para os portugueses na hora de escolher um destino de férias com animais de estimação. O modo de transporte surge como o critério mais relevante (45%), seguido de perto pela distância a percorrer (43%), depois o conforto do alojamento (38%) e ainda a existência de um espaço exterior (23%).
Já no que toca a viajar de avião com animais, a maioria dos portugueses (78%) considera que os animais de estimação devem ser transportados na cabine de passageiros. Dentro deste grupo, 48% defende que deve existir uma cabine separada apenas para animais, semelhante à classe executiva; e 38% acredita que os animais deveriam ter os seus próprios lugares, como qualquer outro passageiro. Em sentido contrário, uma minoria sugere voos exclusivos para animais (12%) ou simplesmente não concorda com a presença de animais em aviões (10%).
Por fim, os portugueses reconhecem alguns obstáculos à adoção de políticas de viagem mais favoráveis aos animais de companhia. Entre as principais preocupações destacam-se o desconforto dos passageiros devido a cheiros ou barulhos (47%), as alergias (33%), os custos adicionais para as companhias aéreas (31%) e as questões de segurança no geral (31%).
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