França e Alemanha defendem o encerramento dos teleféricos. A medida seria uma forma de evitar multidões nas estações de esqui, uma aglomeração que poderia aumentar o número de casos de contágio por COVID-19. Na Suíça, a proposta não é recebida com bons olhos.
Em pleno salto da pandemia no país, o Conselho Federal decidiu deixar as pistas abertas, mas limitar a capacidade de transporte dos esquiadores.
"Não há limite geral de capacidade nas estações. Mas, em todas as instalações de transporte fechadas, ou seja, comboios, gôndolas e teleféricos, apenas dois terços dos espaços poderão ser ocupados", especificou o Conselho Federal.
O governo pede que a distância interpessoal seja respeitada em todos os momentos.
Para as autoridades, é necessário tomar medidas para evitar um aumento dos contágios durante as festas de fim de ano.
Em termos gerais, "nestes últimos dias, houve uma clara degradação" da situação, afirmou o ministro da Saúde, Alain Berset.
"A situação não evolui como gostaríamos", reiterou, ao apresentar as novas medidas para tentar reduzir os casos de COVID-19.
A partir de 9 de dezembro, e até novo aviso, os grandes estabelecimentos comerciais terão de prever 10m2 por cliente, contra os atuais 4m2.
Nos restaurantes, será obrigatório registar os dados de pelo menos uma pessoa do grupo, como já se faz em vários cantões do país.
Cantar fora do círculo familiar, ou da escola, estará proibido, tanto em ambientes internos quanto externos. Esta medida afeta não apenas os coros, como o canto em grupo nas cerimónias religiosas e em várias tradições do fim do ano.
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