O Turismo do Porto e Norte prossegue a auscultação dos mercados externos, num ciclo de webinars que visa perceber as tendências da atividade turística para melhor adaptar a oferta.
A mais recente sessão foi a "radiografia" junto do mercado norte-americano, com a moderação de Celina Marques, delegada do Turismo de Portugal nos Estados Unidos da América, que revelou existir a esperança “de que os turistas norte-americanos possam começar a viajar para a Europa e Portugal no final do verão”.
As perspetivas são positivas, no sentido de que este mercado continua a ter o Porto e Norte no top das suas preferências, “procurando a exclusividade e autenticidade das experiências que nós conseguimos proporcionar, pela história secular que temos para mostrar”, revelou Celina Marques. Recorde-se que em 2019, prévio à pandemia, os EUA estavam colocados na quarta posição dos mercados emissores internacionais para o Porto e Norte, em número de hóspedes, e que crescia a 34,3% em 2019. “Locais como o Douro, ou cidades como Braga e Guimarães têm muito procura, até porque há uma tendência para a procura da second cities, destinos ainda por descobrir”, sublinha a responsável, acrescentando que “a gastronomia, os vinhos e a segurança pública e sanitária são outros fatores muito valorizados”.
“O setor do turismo aguarda agora, ansiosamente, a reabertura de fronteiras com Espanha e com os principais mercados estratégicos. Para o Turismo do Porto e Norte é crucial a abertura aos Estados Unidos, a exemplo do que já sucedeu com o Brasil, sendo que cada dia que passa são oportunidades perdidas”, considera Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte.
O processo de vacinação nos EUA está a conhecer um ritmo muito satisfatório, o que naturalmente aumenta a confiança da população para viajar. A presidente da Comissão Europeia já disse que os 27 Estados-membros aceitarão todos os turistas norte-americanos inoculados com vacinas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento. Por outro lado, as operadoras aéreas que costumam viajar para Portugal, a Delta e a United, “já mostraram interesse em repor a conetividade aérea com o nosso país, o que naturalmente será determinante para que os turistas voltem a escolher Portugal como destino”.
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