Em 2022, os caminhos de Santiago foram percorridos por mais mulheres do que homens, com 230.107 contra 207.398, respetivamente, invertendo a tendência verificada nos dois anos anteriores, de 2021 e 2020, marcados pela pandemia de covid-19.
Os motivos religiosos associados a razões de outra natureza são os impulsionadores predominantes de grande parte dos peregrinos, embora os não religiosos estejam a ‘ganhar terreno’, passando de 11.807 em 2013 para os 100.508 em 2022.
Esta condição, de motivo não religioso para caminhar até Santiago, foi a que mais cresceu na última década, embora a principal causa que move o peregrino continue a ser a religiosa associado a outros (173.363 em 2022) e a apenas religiosa (163.634).
O meio preferencialmente utilizado para chegar a Santiago continua a ser a locomoção a pé, com uma grande diferença para a bicicleta, recurso que tem perdido peregrinos nos últimos 10 anos, de 26.649 em 2013 para 22.796 em 2022.
Para o peregrino poder requerer a ‘Compostela’, uma espécie de certidão comprovativa da realização do caminho, atestada pelos carimbos na credencial, tem que percorrer um mínimo de 100 quilómetros a pé até chegar a Santiago, ou a cavalo, e 200 de bicicleta.
O mês preferido dos peregrinos para percorrer os caminhos de Santiago é agosto – de férias por excelência -, que se destaca ligeiramente de julho e setembro, sendo que maio, junho e outubro estão também entre os principais eleitos.
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