Os Passadiços do Mondego, no concelho da Guarda, registaram uma afluência de seis mil visitantes nos primeiros sete dias de funcionamento, segundo o presidente da Câmara, Sérgio Costa.
“Em sete dias, visitaram os Passadiços do Mondego seis mil pessoas”, disse hoje o autarca, assumindo que o número de visitantes ao equipamento, que foi inaugurado no dia 06 deste mês, o surpreende “pela positiva”.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda também referiu que no sábado e no domingo passaram “mil pessoas por dia” pelo local.
“Isto é um sinal claro de que aquilo [o projeto dos Passadiços do Mondego] foi uma aposta ganha” e que o plano de comunicação definido está a resultar.
Acrescentou que o município pretende que “continuem a vir cada vez mais pessoas à Guarda” para visitarem os Passadiços, mas que também “durmam uma ou duas noites” e desfrutem da gastronomia e dos “bons vinhos” da região.
“Desta forma, nós estamos a ajudar a alavancar a nossa economia através do turismo”, reconheceu.
Segundo o presidente do município da Guarda, nesta fase inicial as entradas nos Passadiços do Mondego são gratuitas, para que as pessoas “possam vir à vontade” e “conheçam” o local.
Os Passadiços do Mondego foram inaugurados no dia 06 deste mês, com a presença da ministra da Coesão Territorial.
No seu discurso, o presidente do município da Guarda disse que “houve um antes e haverá um depois dos Passadiços do Mondego” que considera “os mais bonitos do país”.
“Este é um investimento fundamental para o turismo da Guarda e para toda a região. Esta obra será a grande âncora regional para o turismo e para o lazer no nosso concelho e de todo o nosso território”, afirmou Sérgio Costa na cerimónia inaugural.
Os Passadiços do Mondego estão integrados no Parque Natural da Serra da Estrela e no Estrela Geopark Mundial da UNESCO.
Com um percurso pelas margens do rio Mondego e os seus afluentes de cerca 12 quilómetros, os passadiços começam junto à barragem do Caldeirão, estendendo-se depois pelo vale do Mondego, nos territórios das localidades de Trinta, Vila Soeiro e terminando já na montanha, em Videmonte.
“O percurso aproveita cinco quilómetros de caminhos já existentes e integra uma zona de sete quilómetros de travessias, passadiços e três pontes suspensas com paisagens de cortar a respiração e onde abundam as veredas, açudes, cascatas, levadas e moinhos”, segundo o município da Guarda.
O seu itinerário compreende geossítios como o Miradouro do Mocho Real, escombreiras e cascalheiras do Alto Mondego e ainda os vestígios de património industrial de antigas fábricas e engenhos de lanifícios ou de produção de eletricidade (na aldeia de Trinta), “testemunhos de um passado ligado à indústria têxtil deste território, onde teve origem o afamado cobertor de papa”.
Os Passadiços do Mondego representam um investimento na ordem dos quatro milhões de euros, cofinanciados em 85% por fundos europeus, no âmbito do Centro 2020, FEDER.
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