Já é conhecido o “Travel Risk Map” de 2017 da organização “International SOS”. O estudo leva em conta vários fatores que ameaçam a segurança e a saúde de um viajante, tais como violência política (terrorismo, guerras ou insurgências), instabilidade social (violência sectária ou étnica), criminalidade, doenças infeciosas, assistência e infraestrutura médica, entre outros.
Através de uma classificação por cores, em que o verde representa risco insignificante e o vermelho escuro representa risco extremo, é possível descobrir num mapa interativo – que pode ser consultado aqui – os países mais e menos seguros para o ano que aí vem, tanto no que diz respeito aos riscos de saúde como à segurança.
Os mais seguros
Começando pela segurança, Portugal e maioria dos países da Europa estão classificados com um risco baixo. Apenas alguns países têm um risco insignificante nas ameaças à segurança.
Suíça, Luxemburgo, Eslovénia, Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia são os únicos países pintados de verde, ou seja, com ameaças insignificantes para a segurança dos viajantes - estes são os países mais seguros do mundo, de acordo com o mapa.
Fora da Europa, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Costa Rica, Equador, Chile, Marrocos, Namíbia, Botswana, Irão, China ou Japão também se encontram classificados com risco baixo.
No que toca à saúde e à assistência médica, Portugal e parte da Europa encontram-se pintadas de verde, o que significa que os riscos são mínimos para os viajantes e que estes países têm um bom sistema de assistência médica e um risco quase nulo de doenças infeciosas. No entanto, a maioria dos países da Europa de Leste está colorida de amarelo, o que significa um risco médio, entre alguns fatores já referidos.
Os mais perigosos
Os alertas vermelho e vermelho escuro de segurança vão para países como Síria, Iraque, Afeganistão, Líbia, Nigéria, Congo, Somália, México, Venezuela, entre outros. Muitas destas nações, em risco elevado ou extremo, enfrentam conflitos ou guerras, instabilidade social ou elevadas taxas de criminalidade.
Em alerta laranja, ou seja, risco médio nas ameaças à segurança estão países como Brasil, Peru, Bolívia, Índia, Rússia, entre outros.
No toca à saúde, os países com menos infraestruturas médicas e mais riscos de doenças infeciosas são quase sempre os mesmos que estão em alerta elevado quanto à segurança. Os países pintados de bege têm uma classificação de “desenvolvimento rápido de vários riscos”, ou seja, nestes destinos existe uma desigualdade muito grande na assistência médica e algumas regiões podem estar sujeitas a doenças infeciosas.
2017, um ano mais perigoso para viajar?
O estudo também dá a conhecer os resultados de um inquérito sobre tendências de viagens, realizado pelo instituto Ipsos Mori. 72% dos inquiridos, responsáveis por empresas do setor, acreditam que os riscos aumentaram em relação ao ano passado.
No que toca à segurança e aos riscos para a saúde, 71% preocupa-se com a possibilidade de futuros atentados terroristas, 49% com o vírus Zika e 46% com a instabilidade social.
De acordo com o estudo, as empresas do setor das viagens estão conscientes dos riscos e têm feito investimentos para minimizá-los.
Comentários