A princípio, a grande galeria de arte espera receber um quarto do seu número habitual de visitantes, ou seja, cerca de 3.000 a 4.000 por dia, explicou o diretor Gabriele Finaldi antes da reabertura.
Localizado na Trafalgar Square, no coração de Londres, o museu organiza a visita das salas em três trajetos separados para evitar que os visitantes se cruzem.
Também fornece álcool em gel e um aplicação gratuita que substitui os guias de áudio.
"Tínhamos dois objetivos: fazer com que os visitantes se sentissem seguros e tranquilos, mas também fazer com que fosse uma experiência agradável", explica Paul Gray, presidente do museu, garantindo que os visitantes, mesmo nos trajetos obrigatórios, estarão à vontade para apreciar as obras.
O tempo de abertura foi reduzido de oito para cinco horas por dia, mas se houver muita procura poderá ser estendido, afirma Gray. É "um problema que agradeceríamos", brinca.
O museu encerrou no dia 18 de março, pouco antes do confinamento geral no dia 23 de março em todo o Reino Unido, e as suas finanças foram seriamente afetadas pela falta de atividade.
Tate reabre a 27 de julho
Criada no início do século XIX e dedicada exclusivamente à pintura, a National Gallery possui cerca de 2.300 quadros que representam as principais tendências da pintura europeia dos séculos XIII ao XIX.
A pinacoteca, cuja entrada geral é gratuita tal como nos outros grandes museus de Londres, o Tate Modern e o British Museum, é financiada em parte pelo Estado e também por patrocínios, doações e ingressos para visitar exposições temporárias.
O jornal The Times estimou recentemente que a sua coleção permanente em 217 milhões de libras.
Já o Tate Modern, o museu mais visitado da capital com a sua coleção de arte contemporânea, reabrirá no dia 27 de julho, assim como seu irmão Tate Britain, que abriga obras clássicas.
O Museu Britânico ainda não anunciou a data de reabertura.
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