De roupas coloridas, homens e mulheres participaram nesta marcha sob um intenso calor, dançando em cima de camiões nas avenidas de Telavive. A cidade é considerada um excecional oásis de tolerância na região.

"É, supostamente, uma luta pelos direitos LGBT, mas isto parece mais uma festa, então, eu aproveito a festa", disse Liat Shana, 29 anos, com uma peruca verde, à AFP.

Mais de 170.000 pessoas participam na Marcha do Orgulho LGTB em Telavive
Mais de 170.000 pessoas participam na Marcha do Orgulho LGTB em Telavive

Palco da primeira manifestação do género, em 1998, Telavive "sempre foi e será uma acolhedora morada para todas as pessoas trans, lésbicas, gays, queer e não-binárias. Aqui, serão sempre bem-vindas", declarou o presidente da câmara Ron Huldai, num comunicado.

Israel é reconhecido como um país progressista em termos de visibilidade e igualdade para a comunidade LGBT.

Já no caso do casamento homossexual, embora não seja ilegal, é impossível de ser realizado, pois não há nenhuma instituição autorizada a celebrá-lo. Se for contraída no exterior, a união entre pessoas do mesmo sexo é reconhecida.

gay pride
gay pride A participant poses for a photo during the annual Pride Parade in Israel's Mediterranean coastal city of Tel Aviv on June 10, 2022. (Photo by RONALDO SCHEMIDT / AFP) créditos: AFP or licensors

No dia 2 de junho, milhares de pessoas participaram da 20ª edição da Marcha do Orgulho LGBT em Jerusalém, sob um forte esquema de vigilância policial, devido a ameaças contra a organização.

Em 2015, a marcha terminou de forma trágica, com a morte de uma adolescente. A adolescente foi esfaqueada por um judeu ultraortodoxo.