O Centro Pompidou francês firmou um acordo de colaboração com a Arábia Saudita para a criação de um museu de arte contemporânea árabe em Al-Ula, informaram fontes do museu parisiense esta quarta-feira.

Num sinal positivo nas relações entre Paris e Riade, o acordo foi assinado no último fim de semana por Laurent Le Bon, presidente do Centro Pompidou, e Nora Aldabal, diretora de programação artística e cultural da Comissão Real Saudita.

O Museu deve ser inaugurado entre 2027 e 2028 em Al-Ula, na província de Medina, que abriga as ruínas de Hegra, Património da Humanidade.

O centro cultural francês "vai contribuir com o seu conhecimento científico e técnico na formação de pessoal, sobretudo nas áreas da conservação, gestão de coleções e mediação", além de prestar assessoria na programação e organização de eventos culturais, diz o comunicado.

De acordo com o Ministério da Cultura francês, os detalhes financeiros do acordo serão divulgados ao longo dos próximos três meses.

O museu parisiense também anunciou que está a analisar "uma parceria na Coreia do Sul, em Seul, a partir de 2025", acrescentou o texto.

Com o anúncio, o jornal francês Le Monde relembrou que, em 2019, após o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, o então diretor do Museu Picasso, Laurent Le Bon, visitou Al-Ula.

Khashoggi foi assassinado em outubro de 2018 no consulado saudita em Istambul, supostamente devido às suas críticas ao regime.

A sua morte causou consternação mundial, mas desde então o governo liderado pelo príncipe Mohamed bin Salmán adotou uma campanha de abertura cultural.

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