O projeto ainda está no papel e tem como ambição construir um avião hipersónico, capaz de voar a mais de 6000 quilómetros por hora. Mas não se entusiasme muito, pois, segundo a empresa, só será possível tornar o projeto em realidade daqui a 20 ou 30 anos.

Assim, daqui a duas ou três décadas poderá ser possível encurtar ainda mais as distâncias entre países ou cidades. Isto abre a possibilidade de viajar de Londres para Nova Iorque em apenas duas horas, ao invés das sete ou oito horas que os voos demoram atualmente. Semelhante seria também o tempo de viagem de Lisboa para o mesmo destino.

Citado pelo site Culture Trip (CT), Kevin Bowcutt, cientista-chefe do departamento de hipersónicos da Boeing, diz que a equipa está entusiasmada com o potencial da tecnologia hipersónica. “A humanidade sempre quis ir depressa - sempre quis fazer as coisas rápido”, partilha.

O novo conceito da Boeing acompanha o ritmo da inovação a acontecer no mundo dos aviões hipersónicos. No início deste ano, a NASA revelou o avião supersónico X-Plane, capaz de voar mais rápido que a velocidade do som. Ao contrário do seu antecessor, o Concorde, que, antes de ser descontinuado, levantou questões devido ao ruído excessivo dos seus estrondos sónicos, não será possível ouvir o X-Plane a partir do solo.

A Virgin Galactic, de Richard Branson, e a SpaceX, de Elon Musk, também declararam as suas intenções de adaptar os seus foguetes para viagens terrestres. Assim, conforme Musk afirma, os passageiros poderiam viajar  de "qualquer cidade para qualquer outra cidade em menos de uma hora".

O projeto da aeronave da Boeing vai estar em exibição no  Farnborough International Airshow, em Hampshire, Inglaterra, entre os dias 16 e 22 de julho.

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