Este marco ocorre num momento em que apenas 5% de todos os pilotos, no mundo, são do sexo feminino, de acordo com a Sociedade Internacional de Pilotos de Companhias Aéreas. Desse total, pouco mais de 450 mulheres alcançaram o posto de comandante - o que significa que quase todas as mulheres da linha aérea comercial caberiam numa aeronave A380.
Quando a iniciativa para atrair mais mulheres para uma carreira como piloto foi lançada em outubro de 2015, as mulheres representavam apenas 6% da entrada de novos pilotos para a easyJet. Como resultado da campanha em 2016, a easyJet duplicou este valor para 12% e tem vindo a aumentar desde então, preparando-se para atingir a meta ambiciosa de 20% até 2020.
Quando este objetivo foi definido, a easyJet previa que 20% equivalessem a 50 pilotos do sexo feminino. Devido ao crescimento da companhia, atraíram mais de 50 pilotos do sexo feminino este ano e agora têm mais de 200 mulheres pilotos a voar na easyJet.
Os pilotos da easyJet realizaram mais de 100 visitas escolares durante o ano passado para que as mulheres se interessem pela carreira de aviação, desde cedo. Recentemente, em Portugal, a piloto portuguesa da easyJet, Diana Gomes da Silva, protagonizou uma campanha, com o mote “Quem quer ser piloto de avião”, onde se pretendeu explorar o imaginário infantil em torno das vantagens e desafios de ser piloto.
“Além de incentivarmos o recrutamento de mulheres, também reconhecemos que precisamos começar a mudar as percepções dos jovens em relação às suas carreiras, para que desta forma, consigamos melhorar o equilíbrio de género nos próximos anos", declarou, em comunicado, o CEO da companhia, Johan Lundgren.
Fonte: easyJet
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