Os turistas estão a visitar Barcelona em números cada vez maiores, alimentando a raiva entre os moradores, que reclamam que o turismo de massas está a aumentar os custos da habitação e a sobrecarregar os espaços públicos na segunda cidade da Espanha.
“Por Lisboa, faz-te ouvir!” é o lema do manifesto, subscrito por 45 pessoas e um movimento (Porta a Porta), que alerta para o impacto do “aumento desregrado do turismo”.
O turismo tomou conta do centro histórico de Lisboa. As hordas de turistas, a concentração de novos hotéis e a epidemia de um milhar de tuk tuks e de outras "animações turísticas" são sinais evidentes da turistificação. A identidade vai-se perdendo, como também o comércio tradicional.
A quebra de 14% registou-se entre o início de julho e setembro, já depois de implementada uma taxa de acesso de 12 euros e um limite diário ao número de caminhantes.
A medida é justificada com a necessidade de manter o equilíbrio entre a experiência do visitante e a vida dos residentes, mas ainda precisa de ser aprovada pela autarquia.
O descontentamento já é visível nas ruas da vila, com uma associação de moradores a afixar cartazes a alertar para os inconvenientes causados pelo turismo descontrolado.
Com palavras de ordem como “Basta! Ponham limites ao turismo”, cerca de 2.800 manifestantes desfilaram para exigir uma mudança de modelo económico para a cidade, a mais visitada em Espanha.
Gritos, discussões, barulho durante a madrugada... O centro de Cracóvia tornou-se um destino popular de turismo desenfreado, ao que a população respondeu através de um processo à câmara municipal da cidade.
O serviço irá funcionar até ao dia 30 de setembro e tem como objetivo reduzir o acesso de viaturas ao Miradouro da Lagoa do Fogo em alturas de maior fluxo de turistas.
Uma cidade japonesa instalou uma grande barreira num ponto popular para a visualização do Monte Fuji nesta terça-feira, na tentativa de desencorajar um número crescente de turistas que tiram fotos incansavelmente do local.
A entrada passa a custar 12 euros e estar limitada a um máximo de 4 mil visitantes por dia. As autoridades japonesas dizem querer aliviar a pressão turística no meio ambiente da montanha.
A vista do local tornou-se tão popular entre os visitantes da cidade que as autoridades decidiram agora tapá-la para evitar os inconvenientes causados ao nível do trânsito.
Veneza está nas notícias devido à entrada em vigor esta semana da taxa de 5 euros para visitar o seu centro histórico, mas não é a única cidade ou destino a proteger-se do turismo de massas.
O "excesso de pressão turística" no centro histórico levou a Câmara do Porto a desenhar uma estratégia para promover a cidade "dividindo-a" em oito quarteirões, rejeitando o perigo de perda de autenticidade em zonas atualmente não turistificadas.
Amesterdão começa 2024 com um conjunto de novas medidas para combater o excesso de turismo, na tentativa de afastar os visitantes que só procuram festa.
Para combater o excesso de turismo e as visitas rápidas, a cidade italiana de Veneza vai implementar um bilhete de cinco euros para a visita diária ao centro histórico.
Muitos esperam que o Ano do Boi traga abundância, mas começou mal para as vacas selvagens numa pequena ilha de Hong Kong. Os animais estão a passar fome pois os visitantes, em busca de refúgio em tempos de pandemia, invadem o seu habitat e pisam nas pastagens.