Sentamo-nos à mesa do Eat Pray Love para descobrir as novidades do menu. Aconteceu em maio, mais ou menos um mês após o espaço fazer um ano. Experimentamos sabores diversos, de uma salada “esparguete” de curgete e cenoura a tacos que contam com várias opções: Bacalhau; Tofu Picante; Cogumelo Picante e Frango Picante.
A ementa, que aposta em pratos flexitarianos e que foi elaborada com a ajuda e consultoria da chef Amábile Kolenda, não deixa de ninguém de fora – ainda que dê prioridade aos alimentos veganos e vegetarianos. Explica-nos Inês Cordeiro, responsável pelo espaço que o conceito do Eat Pray Love é inspirado num restaurante em Barcelona, o Flax&Kale. "Este restaurante (Flax&Kale) é, acima de tudo, vegetariano e vegano. Nós (Eat Pray Love) optamos por fazer diferente, passamos pelos gostos de toda a gente: pela carne, pelo peixe, pelo vegano e pelo vegetariano.”
Assim, vegetarianos e amantes de carne podem sentar-se numa mesa e desfrutar de bons momentos em conjunto. Como pratos principais há Caril Fresco Tailandês, Couve-flor assada com hummus, Canelloni de Salmão e requeijão e Frango assado com puré trufado.
O espaço, localizado na zona agitada do Cais do Sodré, abre todos os dias às 10h, encerrando, depois, só à meia-noite. “A cozinha não encerra”, diz-nos Inês. “A partir do momento que abrimos ao público não fechamos. Podem vir almoçar à uma, como às três ou às quatro”, acrescenta.
Assim e, porque diferentes partes do dia, manifestam-se com diferentes vontades, há hambúrgueres, tostas, ovos, bowls doces e panquecas.
O prato de brunch composto por Burrata, vegetais salteados, omelete, fatia de pão de fermentação lenta, abacate, molho pesto e salada da época, é servido a qualquer hora do dia.
As manhãs de sábado fogem à rotina e oferecem aulas de yoga, ballet ou fitness. “São 25 euros e incluem o nosso brunch”, revela a responsável do Eat Pray Love. “É um conceito muito giro porque professora e alunos acabam por fazer um brunch em conjunto. A agenda pode ser consultada nas redes sociais do espaço.
O espaço também conta com dj’s set e música ao vivo às sextas e aos sábados. Mas e a relação com o livro autobiográfico de Elizabeth Gilbert que foi adaptado para o cinema e protagonizado por Julia Roberts? Não é a história em si, mas a jornada de Liz que passa por uma série de emoções e por várias coisas na vida. “A nossa jornada é mesmo essa: nós somos um work in progress”, comenta Inês.
É por isso que, no final de cada refeição, os clientes do Eat Pray Love têm a oportunidade de deixar o seu feedback. É-lhes dado um pequeno cartão onde pode deixar a sua avaliação sobre o serviço, os pratos e o espaço. “Avaliamos muito as críticas dos clientes e se virmos que, se calhar há algum um prato que não está a ter tanta consistência, alteramos de imediato.”
“A ideia é termos um work in progress. Esta é a carta que saiu agora em março, mas, se calhar, se vierem daqui a dois ou três meses vai ter algumas diferenças. Porque estamos sempre em melhoria”.
O Eat Pray Love ambiciona alterar a carta de seis em seis meses devido à sazonalidade dos produtos. Trabalham com produtos biológicos e, na maioria, com fornecedores locais. “Tentamos ao máximo que os ingredientes sejam sempre frescos, diariamente”.
Para além do espaço de refeição, o Eat Pray Love tem uma pequena loja que aos poucos vai crescendo. Para já, a loja vende granola caseira, mantas personalizadas, sacos de juta e vouchers para as aulas que se realizam nas manhãs de sábado.
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