A Região dos Vinhos Verdes é uma das mais belas regiões vinícolas do nosso país. Originalmente demarcada em 1908, estende-se por todo o noroeste de Portugal, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho. É a maior Região Demarcada Portuguesa, e uma das maiores da Europa. Os seus vinhos leves e frescos alcançaram fama mundial e são perfeitos para saborear nos dias mais quentes do ano. Um passeio por estas paisagens deslumbrantes não se fica apenas pela visita a algumas das melhores adegas portuguesas. Há muito mais para fazer! Venha conhecer as nossas sugestões.
Sigam até Ponte de Lima. Admirem a ponte romana que deu o nome a esta antiquíssima e belíssima vila, que recebeu o seu primeiro foral em 1125 das mãos de D. Teresa de Leão, a mãe do primeiro rei de Portugal.
Almocem num dos restaurantes locais. Muitos deles servem o popular arroz de sarrabulho (carne e arroz cozido em vinho tinto e sangue de porco) e rojões à moda do Minho (porco marinado e guisado com sangue de porco). É uma autêntica experiência gastronómica portuguesa, sobretudo quando acompanhada por um vinho verde tinto servido numa taça de cerâmica.
Parem no Parque do Arnado, um jardim temático que permite fazer uma viagem pela história da arte dos jardins, cujas raízes estão profundamente ligadas à cultura rural. Espreitem a Igreja Matriz e o Museu do Brinquedo Português e a seguir relaxem numa das esplanadas do Largo de Camões que é, juntamente com a ponte, o postal de Ponte de Lima. Este largo fica no centro da parte histórica e é a sala de visitas da vila. Destaca-se o monumental chafariz no centro do largo que data de 1603 e os típicos edifícios antigos que o rodeiam.
Terminem a visita no Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde. Para além de descobrirem a história deste vinho português, podem igualmente conhecer os utensílios e os meios de transporte usados pelos viticultores. No fim da visita, é possível fazer uma degustação de vinho verde.
Hospedem-se na Quinta do Ameal - Wine & Tourism, uma das mais charmosas quintas da Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Situada no vale do rio Lima, a Quinta do Ameal é uma propriedade histórica com registos desde 1710, que deslumbra os visitantes com a sua rara beleza natural. Lado a lado, com a margem do rio Lima, estão 30 hectares de vinha que produzem uvas excecionais.
Aqui nascem maravilhosos vinhos feitos a partir da casta portuguesa Loureiro que atinge a sua maior expressão aromática e gustativa, no incrível Vale do Lima.
Na Quinta do Ameal podemos viver experiências únicas, em conforto e harmonia com a área envolvente. Além das degustações de vinho e das magnificas suites que oferecem toda a privacidade e tranquilidade, os hóspedes da propriedade podem usufruir de um jardim, piscina, passeios, piqueniques e atividades no rio Lima.
Partam de manhã bem cedo com destino a Melgaço, uma bela cidade fronteiriça com vista para o Rio Minho. Localizada junto à Galiza, a povoação de Melgaço desenvolveu-se à volta do castelo mandado construir pelo primeiro rei de Portugal D. Afonso Henriques no séc. XII.
Façam um passeio rápido pelo centro e de seguida dirijam até ao Solar do Alvarinho, onde poderão experimentar as diversas variedades deste vinho único no mundo. Este espaço além de divulgar, promover e comercializar o Vinho Alvarinho também recebe atos culturais, bem como dá a degustar e comercializa produtos típicos como o mel e as tradicionais carnes fumadas. Comprem alguns destes produtos e façam um belo piquenique.
Após o almoço, explorem as redondezas onde vão encontrar belos monumentos em estilo românico como o Mosteiro de Fiães e as Igrejas da Senhora da Orada e de Paderne. Se tiverem tempo, não deixem de fazer uma paragem na aldeia tradicional de Castro Laboreiro, cuja fundação remonta à Idade do Ferro.
De Castro Laboreiro sigam para Monção, onde podem passar a noite no bonito Solar de Serrade.
Debruçada sobre o rio Minho, com os seus aprazíveis terraços e miradouros, como a esplanada dos Neris, ninguém diria que Monção já foi palco de ferozes combates travados noutros tempos entre os reinos de Portugal e Castela. O rei português D. Afonso III deu-lhe carta de foral em 1291 e, em 1306, D. Dinis mandou construir o velho castelo defensivo, cujas muralhas ainda hoje acolhem os visitantes e guardam o centro histórico, onde os monumentos da Igreja Matriz, da Igreja da Misericórdia e da Igreja de Santo António dos Capuchos têm lugar de destaque.
Nos arredores, a Igreja de Longos Vales, exemplo precioso da arquitetura românica, merece uma visita antes da necessária paragem no nobre Palácio da Brejoeira, onde se produz o famoso vinho verde Alvarinho.
É uma casa senhorial, circundada por muros altos com um frondoso parque de essências arbóreas pouco vulgares. Integra um bosque, jardins de estilo inglês, um lago, uma capela, uma adega e 18 hectares de vinha da casta Alvarinho.