Preparem-se: Banguecoque é a cidade mais caótica onde já estive, o trânsito é de arrancar cabelos (abençoados tuk tuk que circulam entre os carros) e o calor misturado com a poluição tornam o ar quase irrespirável. Digna dos maiores contrastes, esta cidade, consegue, à noite, transformar-se numa cidade vibrante e luminosa, assemelhando-se quase a cidades tão cosmopolitas como Nova Iorque ou Tóquio. Se durante o dia, caminhávamos pelo meio de uma selva urbana e com esgotos a céu aberto, durante a noite deslocávamo-nos nas alturas, entre rooftops deslumbrantes e bares de cocktails que tornaram a nossa passagem por esta cidade bem mais digna de uma girls trip. Destaque para o Sirocco Sky Bar, do Hotel Lebua, cenário de uma das cenas do filme 'A Ressaca 2'. Peçam um bom cocktail e desfrutem das vistas deslumbrantes do magnífico terraço do bar. É uma experiência imprescindível!

Sirocco Sky Bar do Hotel Lebua
Sirocco Sky Bar do Hotel Lebua créditos: Volto JÁ

No primeiro dia aproveitámos para conhecer o Grande Palácio, antiga residência imperial, majestoso e exuberante, e no mesmo complexo o Wat Phraw Kaew o templo do Buda Esmeralda. Para o período da tarde reservamos visita ao Wat Pho, o templo onde se encontra o maior Buda deitado e ao Wat Arun, o Templo do Amanhecer, e o mais diferente dos três. Em qualquer um deles não é permitida a entrada com ombros ou pernas destapadas, portanto, apesar dos quase 40º C tapem-se a rigor, ou terão de usar uma das indumentárias que lá existem para emprestar a quem não vai preparado, coisa que, acreditem, não vão querer.

Grande Palácio, antiga residência imperial
créditos: Volto JÁ

No segundo dia, reservámos a manhã para visitar o mercado flutuante de Damnoen Saduak, que fica a cerca de hora e meia de carro da cidade. Mais uma vez, comprámos a excursão no hotel, por cerca de 15€, com transporte a partir do hotel e com a viagem de barco no mercado já incluída. Vão encontrar muitas críticas a este mercado, por estar já demasiado “feito” para turistas, mas o que é certo é que é uma experiência bem interessante e que dificilmente farão noutro local. Podem sempre procurar outros mercados flutuantes, mas não deixem de experimentar uma visita a um destes locais.

Durante a tarde, deixamo-nos perder por Khao San Road, provavelmente a rua mais famosa da Tailândia, e certamente a mais agitada da cidade. Aqui vão encontrar tudo o que possam imaginar, hostels, cafés, restaurantes, lojas de tatuagens que são também cibercafés, 'ping pong shows', todo o tipo de artigos 'made in china', as famosas bancas de insetos cozinhados... É um quilómetro de rua que resume perfeitamente a essência de Banguecoque.

mercado flutuante de Damnoen Saduak
créditos: Volto JÁ

E chega de cidade, é hora de seguir para Sul, deixar a azáfama, vestir o biquíni e partir para as tão desejadas praias. Sim, guardámos o melhor para o final.

A primeira paragem foi em Krabi, onde chegámos de avião a partir de Banguecoque e onde ficámos por duas noites, no hotel Ao Nang Phu Pi Maan Resort & Spa, lindo e com uma envolvência natural deslumbrante. Óptimo para ir com amigas, mas também bastante romântico, para levarem a vossa cara-metade. O centro de Krabi é pequeno, com todos os serviços necessários e o melhor é que é tudo bastante próximo, facilmente acessível a pé. Quanto às praias, são inúmeras, quase todas só acessíveis de barco, mas das mais bonitas que vi na Tailândia. A minha favorita, sem dúvida, a Railay Beach, pouco povoada e com uma muralha de vegetação e penhascos que lhe dá o toque de praia selvagem que eu tanto gosto. A cereja no topo do bolo é a bela gastronomia que se encontra nos restaurantes de Krabi, onde abundam os pratos de peixe e marisco, perfeitos para comer acompanhados de uma Singha fresquinha, uma cerveja típica do país.

Ilhas Phi Phi, Tailândia
créditos: Volto JÁ

De Krabi seguimos para as ilhas Phi Phi, de ferry, numa viagem que dura cerca de duas horas e nos presenteia com belas paisagens da costa tailandesa. Aqui o nosso principal interesse era “a praia”, a famosa Maya Bay, a praia de sonho descoberta por Leonardo DiCaprio no filme A Praia. Esta praia também só pode ser acedida de barco, e deslumbra-nos ainda antes de pisarmos a areia, quando se revela entre dois penhascos. De areia branca e mar azul cristalino é tal e qual se imaginam as praias paradisíacas. Melhor mesmo só se fosse menos movimentada, pois como devem imaginar todos os turistas querem visitar este local, principalmente depois do sucesso do filme de Hollywood. Além desta magnífica praia, abundam neste arquipélago inúmera praias dignas de visita, bem como óptimos locais para fazer snorkeling. A animação noturna é outro dos fortes desta ilha, principalmente para quem viaja com amigos ou até mesmo sozinho, com festas diárias na praia que duram até ao amanhecer.

Aqui ficámos por duas noites, de onde seguimos, novamente de ferry, para Phuket, a nossa última paragem. Optámos por alojar-nos na praia de Kata Beach, por termos visto que era uma zona de praia melhor e mais calma do que o centro de Phuket e não nos arrependemos. Nesta zona as praias são menos paradisíacas, mas em compensação o mar é mais agitado, permitindo desfrutar de outro tipo de atividades e desportos radicais, um dos fortes de Kata Beach. Não poderíamos no entanto deixar de nos aventurarmos por Phuket numa das noites da nossa estadia, algo que não posso também deixar de recomendar aqui. A expressão aventurar não foi usada inocentemente, pois enfrentar Phuket à noite é uma verdadeira aventura, que começou logo com a viagem até lá, num tuk tuk decorado com néons de todas as cores e colunas a “berrar” as músicas do momento, capazes de nos ensurdecer no primeiro quilómetro. Tudo em Phuket é assim, exagerado e berrante, uma verdadeira feira popular para adultos.

Sawasdee Village Resort and Spa
créditos: Volto JÁ

Quase quase a terminar a nossa viagem de amigas pela Tailândia, reservámos um programa bem feminino e revigorante para o dia seguinte. Começámos com um fabuloso pequeno-almoço no Hotel Sawasdee Village Resort and Spa, o escolhido para esta última etapa onde ficámos por três noites e que se revelou ainda mais bonito e agradável do que as fotos prometiam. Presenteámo-nos com uma belíssima massagem tailandesa que nos trouxe anos de vida, algo bastante típico e que não podem deixar de experimentar (há inúmeras casas de massagens pelas ruas e com preços bastante acessíveis) e deixámo-nos só ficar na piscina a beber cocktails de frutas e a planear o destino seguinte.

Se não viram a parte I deste roteiro basta clicar AQUI

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