Jardim e gruta de Camões
Diz a lenda que este foi o local onde o poeta escreveu grande parte d’Os Lusíadas, por volta de 1557. O jardim e a gruta são agora pontos de atração turística, aproveitados também pelos locais para sessões de Thai Chi (combinação de exercícios físicos e respiratórios, com espadas ou leques), ou para uma atividade muito curiosa: levar as gaiolas dos pássaros de casa e pendurá-las nas árvores para que os pássaros cativos possam comunicar com os outros que andam à solta no parque. Praça Luís de Camões
Casa do Mandarim
Edifício de 1869, onde viveu um célebre escritor chinês, Zheng Guanying, no final da dinastia Qing, autor de várias obras de economia, que influenciaram dirigentes como o Imperador Guangxu ou Mao Tse Tung. São 4 mil metros quadrados, em estilo chinês, com notas ocidentais, que incluem um edifício de entrada, pátios, casas para os criados e a área residencial nobre. Travessa de António da Silva, nº10, 00853 2896 8820, wh.mo/mandarinhouse/pt/
Teatro D. Pedro V
Foi o primeiro teatro ocidental (1860) construído na China. Com capacidade para 300 pessoas, tem-se mantido como espaço de referência cultural em Macau. Aqui realizam-se eventos públicos e celebrações festivas, além da programação regular. De estilo neoclássico, foi desenhado pelo macaense Pedro Germano Marques e dedicado ao rei D. Pedro V. Largo de Santo Agostinho, 00853 8399 6699, wh.mo/theatre/pt/
Fortaleza do Monte
Construída pelos Jesuítas entre 1617 e 1626 foi a principal estrutura defensiva de Macau, equipada com 32 canhões, casernas, poços e um arsenal de munições e mantimentos que suportavam um cerco de dois anos. Erguida no monte de São Paulo, destacou-se sobretudo em 1622, repelindo uma tentativa de invasão holandesa. No interior da fortaleza funciona o Museu de Macau (1,5€). Rua do Monte, 00853 2835 7911, macaumuseum.gov.mo
Ruínas de São Paulo e Templo de Na Tcha
As ruínas pertencem a dois edifícios contíguos: a antiga Igreja da Madre de Deus e o Colégio de São Paulo, ambos construídos pelos jesuítas e destruídos por um incêndio em 1835 - sobraram algumas paredes e a fachada da igreja. É um dos monumentos preferidos dos turistas, integrado no Centro Histórico de Macau (Património Mundial da Humanidade/Unesco). Ao lado das ruínas está o templo taoista de Na Tcha, dedicado ao deus-criança com esse nome (1888). O conjunto é hoje símbolo da convivência entre religiões em Macau.
Largo do Senado
Centro urbano histórico de Macau e local preferido para eventos e festas populares. Ao fim-de-semana, turistas e macaenses enchem por completo esta praça, fazendo compras, caminhando ou descansando apenas ao lado da grande fonte no meio do largo. No edifício do antigo Leal Senado, no topo do largo e que lhe dá o nome, funciona hoje o Instituto para os Serviços Cívicos e Municipais de Macau.
Templo de A-Má
Localizado à entrada do Porto Interior, já existia antes da própria cidade. Terá sido construído por pescadores chineses, no séc. XV, para agradar à deusa taoista A-Má, protetora dos marinheiros e homens do mar. Por este porto, terão entrado os portugueses pela primeira vez no território e daqui derivará o próprio nome de Macau (A-Má-Gau, que significa Baía de A-Má). O templo integra quatro pavilhões principais e é um exemplo da cultura chinesa, inspirada pelo confucionismo, pelo taoísmo, pelo budismo e por múltiplas crenças populares.
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