A reabertura do zoo, que completa este ano 20 anos, mas já adiou festejos para 2021 devido à pandemia de covid-19, está prevista para as 10:00 de quinta-feira, sendo garantida, refere a direção em comunicado, "a segurança de todos os visitantes, cumprindo com todas as normas de recomendação estipuladas pela Direção-Geral da Saúde (DGS)".

O parque zoológico que acolhe 600 animais de 250 espécies terá postos de higienização com gel desinfetante ao longo dos seus cerca de 15 hectares localizados em Avintes, concelho de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.

Paralelamente às medidas de prevenção dedicadas a visitantes e funcionários, a direção do espaço está a lançar uma campanha solidária de apadrinhamento de animais.

Em declarações à agência Lusa, em abril, a diretora do zoo, Teresa Guedes, contou que para alimentar os animais são necessários cerca de 15 mil euros por mês com alimentação e material médico-veterinário.

"São quatro toneladas e meia de carne e peixe congelado, quatro toneladas de cereais e rações, feno, palha, suplementos vitamínicos. É muita coisa. Felizmente, três supermercados locais que já nos doavam os frescos [legumes e frutas] que não conseguem escoar continuaram a contribuir, mas tem sido complicado", descreveu a diretora.

Já em nota enviada hoje à Lusa, a direção do zoo conta que "a alimentação, cuidados veterinários e manutenção dos ‘habitats’ traduzem-se em despesas fixas mensais bastante elevadas", razão pela qual, "mesmo com a reabertura do espaço", se estime que "as vendas de bilheteira sofram uma quebra na ordem dos 70%".

Assim, vai ser lançada a campanha que se traduz no apadrinhamento de um animal "individualmente, ou em nome de uma empresa", bastando aceder ao ‘site' deste zoológico que tem, entre outras particularidades menos comuns, um leão e três leoas asiáticas, espécie menos conhecida do que a africana porque só existem 200 em ‘habitat’ natural, na floresta de Gir, na Índia.

O Zoo de Santo Inácio tem capacidade para receber por dia 4.000 pessoas, participa em Programas Europeus de Preservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (EEP), em parceria com a Associação Europeia de Zoos e Aquários (EAZA), e pertence à Associação Portuguesa de Zoos e Aquários, instituição à qual também estão associados espaços como o Zoo de Lagos, o de Lisboa ou Aquário Vasco da Gama.

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