De acordo com dados fornecidos à agência Lusa pela VianaFestas, entidade que organiza as festas da capital do Alto Minho, o certame vai estender-se ao longo de 14 artérias do centro histórico e jardim público da cidade que, durante quatro dias, serão palco de várias recriações da vida quotidiana da época.

Segundo a fonte, este ano o evento regista um aumento do número de inscrições de artesãos de Viana do Castelo, 80, contra as 61 contabilizadas em 2017.

O programa inclui várias recriações da vida quotidiana entre artes e ofícios, comércio, música, dança e teatro, para relembrar as vivências da Idade Média.

As comemorações dos 760 anos da atribuição da Carta de Foral a Viana da Foz do Lima, por Dom Afonso III, em 1258, será um dos pontos altos da animação do certame que inclui ainda diversas iniciativas dinamizadas por grupos e associações culturais e recreativas do concelho.

"Este ano, temos necessidade de prolongar a feira no jardim público, com cerca de 350 metros de extensão, devido à abertura de inúmeros estabelecimentos comerciais nas ruas onde o evento se realiza", justificou a VianaFestas, acrescentando que os artesãos preferem "tendas com maior profundidade, impossibilitando a sua instalação nas ruas estreitas do centro histórico".

O número de artesãos provenientes de outras regiões do país caiu de 142, em 2017, para 110, em 2018. A redução, segundo a VianaFestas, prende-se com a realização, no mesmo período, da feira medieval de Barcelos, município vizinho do distrito de Braga.

Fonte: Lusa