O Observador Cetelem Férias 2018 analisou os hábitos dos portugueses relativamente ao período que reservaram para as férias grandes. E verifica-se que a duração média tem aumentado nos últimos anos. Se em 2016 o tempo de descanso era um pouco inferior a duas semanas (1,8 semanas), no ano passado cresceu até acima das duas semanas (2,2) em 2018 continuou a aproximar-se das 3 semanas (2,4, de acordo com os dados registados pelo estudo).

Do total dos portugueses que vão fazer férias de verão, 82% destinam para o efeito pelo menos duas semanas de férias. Este resultado é consequência da elevada percentagem de inquiridos que espera desfrutar um mínimo de três semanas de férias (38%) enquanto 44% planeiam exatamente duas semanas. Já 16% indicam que não gozará mais que 1 semana. Apenas 2% dos portugueses que responderam ao inquérito não sabem ainda quanto tempo descansarão.

Refira-se que os inquiridos que não pretendem sair do país são aqueles que marcaram mais tempo de descanso – 86% aponta um mínimo de duas semanas (46% planeia mesmo duas semanas). Quando as férias são fora de casa, mas no estrangeiro, o tempo médio de estadia é inferior, pois 31% dos inquiridos apontam para apenas uma semana de descanso, enquanto 40% preveem uma duração de duas semanas.

Questionados sobre a sua preferência, os portugueses continuam a ter nas praias o destino de eleição para esta época, de acordo com as menções de 69% das pessoas. Já o campo merecerá a atenção de 30%, enquanto 28% dos portugueses preferem visitar uma cidade no decorrer deste período.

Por este ser um período que, tendencialmente, oferece longos dias de bom tempo, torna-se mais fácil viajar, em busca das melhores e menos movimentadas praias, das paisagens montanhosas ou planícies, ou até dos castelos e monumentos mais belos e históricos. Também por isso, 81% dos inquiridos que responderam ao estudo do Observador Cetelem referem que aproveitarão as suas férias para sair de casa e dar uma escapadinha mais ou menos prolongada.

O Observador Cetelem Férias de Verão 2018 tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os sexos e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Estes foram entrevistados telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen e um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%. A amostra é representativa da população e está estratificada por distrito, sexo, idade e níveis socioeconómicos.