“Este é o melhor ano de todos desde que se inaugurou a sede do Museu do Douro”, afirmou Fernando Seara, diretor da unidade museológica, à margem de uma visita do ministro da Cultura à sede, no Peso da Régua.

O responsável frisou que, desde janeiro, “todos os meses foram melhores do que os meses homólogos dos anos anteriores”.

“Estamos nos primeiros dias de setembro e já atingimos o mesmo número, mais até do que o número total de visitantes do ano passado. Neste momento temos 31 mil visitantes pagantes e, no ano passado, atingimos os cerca de 30 mil visitantes pagantes”, salientou.

Fernando Seara disse ainda que o número de visitantes estrangeiros tem aumentado, este ano com mais franceses e belgas. A maior parte dos turistas que aqui chegam são portugueses e norte-americanos.

Desde que abriu em dezembro de 2008, o Museu do Douro recebeu mais meio milhão de visitantes. A gestão do Museu do Douro está a cargo da Fundação Museu do Douro.

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Rio Douro
créditos: Pixabay

Uma porta de entrada no Douro

O Museu do Douro quer ser “uma porta de entrada” para uma viagem pela região, pelo rio, barragens, socalcos, quintas e vinhos que caracterizam o património mundial.

A exposição permanente “Douro, Matéria e Espírito” funciona como um roteiro contínuo que o visitante pode ir fazendo à medida que a vai visitando”.

Ou seja, pretende dar as ferramentas para que cada um crie o seu guião de visita ao Douro, a primeira região demarcada e regulamentada do mundo que foi classificada como Património Mundial da Unesco em 2001.

A viagem pelo Douro começa na pré-história, segue até ao século XXI e, pelo caminho, vai-se falando sobre o rio, o barco rabelo, as barragens, o comboio e as estradas.

A vinha e o vinho continuam e a ter um papel de destaque, associando-se a informação sobre os socalcos, as castas, as quintas, as formas antigas e atuais de trabalho na terra.

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