1. Na hora de escolherem a hospedagem, prefiram hotel a hostel neste país e sobretudo procurem quais as zonas que têm o ‘selo’ sanitário do governo. O Booking.com é bastante útil para nos auxiliar na busca. Um hotel é muito económico no Sri Lanka daí que aproveitem e certifiquem-se que escolhem um na linha da praia. As palmeiras são estonteantes e naturalmente lindas. Não são palmeiras ‘arranjadas’ para o turista. São curvadas pelo próprio vento da natureza. E com cocos amarelos prontinhos a serem bebidos.
2. Quanto à comida, é económica, portanto evitem os restaurantes típicos de turista (há turismo imenso, mas q.b. pois as nossas fotografias não estão estragadas pela massificação que conhecíamos antes). No nosso hotel as refeições eram ótimas e muito económicas (cerca de 4 euros por pessoa). Sumos naturais, sempre!
3. Água, só engarrafada!
4. Higiene: é o único ponto menos bom. Mas têm álcool gel por todo o lado. E nós andávamos sempre com imenso gel desinfetante que angariámos da Emirates.
5. Não aceitam cartões de débito ou de crédito estrangeiros na maioria das lojas, mesmo nos pontos mais turísticos – levantem rupias cingalesas!
6. Passear com segurança e carinho: recomendo a Jetwing travels (Sr. Anujon) para organização de tours no local (podem pedir-me o contacto).
7. Podem também verificar, de antemão, se o vosso hotel tem day tours (é normal terem) ou imensas lojas a vender ao turista na rua. Assim foi em Galle e a metade do preço.
8. Os souvenirs são económicos, mesmo artesanato. E é muito difícil escolher o que trazer. Como a minha mania são os bules, um de cada país, então bastou encontrar um bule bonito feito a partir de um coco.
9. Como fazer o PCR de forma segura e sem o stress que pode sombrear os dias da estadia no estrangeiro? Por exemplo, com a vossa agência ou com essa que refiro acima, podem solicitar o PCR no hotel: o hospital vai até vós e não o contrário. Em 24 horas têm o resultado.
10. Wi-fi sempre disponível e rápido.
11. O voo demora cerca de 12 horas, considerando parada no Dubai. Como já conheço, não pedi stopover, mas também porque tinha um congresso científico como primeira tarefa da viagem. Só depois veio o lazer merecido.
12. As estradas são muito evoluídas, mas o trânsito (na direção oposta à nossa mão de condução) pode ser assustador.
13. Se quiserem animar as crianças: balões e gomas. Foi o que levei e nunca pensei que fizesse tanta diferença e tantos sorrisos. Obrigada por essa dica, Grande Viajante Issa.
E, sobre grandes viajantes… grandes fotógrafos por vezes se tornam também. É o caso que relembro, aqui, da Ana Abrão (@ana.abrao.photo). A menção que lhe faço dentro desta minha viagem tem um propósito: primeiro porque ela aceitou (obrigada, Ana!) editar uma das fotografias que aqui partilho.
Um retrato em que o foco é o senhor nativo de traços curtidos e bonitos no rosto. Quando o fotografei perto da praia, lembrei logo: a galardoada artista Ana Abrão iria decerto gostar de o ter encontrado pois ‘cabe’ totalmente na ideologia e missão fotográfica do seu Livro “Outros Mundos”. E, de facto, a edição da fotografia (face à minha foto original) realça o rosto e o outro mundo que um só rosto pode expressar. Já agora, dicas para viajantes do exótico: a Ana aconselhou-me a evitar reduzir as fotos sobretudo não se devendo ‘cortar’ os membros superiores das pessoas. Além de ‘danificar’ a qualidade de imagem, não fica ideal. É a mestre da fotografia que nos fala, portanto é conselho certo. A dica da fotografia junta-se, afinal, à lista dos 13 que lhe darão sorte na sua próxima viagem. Quem não adora fotografar paisagens, pessoas, a si e à família… sem pixelização? Pois!
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