O que não faltam são opções no agroturismo que abriu este ano em Ponte de Lima e que faz do slow living o seu modo de vida. Pode fazer passeios – a pé, de bicicleta ou a cavalo – pelos 70 hectares da Quinta da Codeçosa, onde a Terra Rosa está inserida.

Enquanto for possível desfrutar da luz e da temperatura amena do outono, os dias podem também ser passados na piscina exterior, onde a água está aquecida a 30 graus. E porque nada é deixado ao acaso, a tarde não acaba sem um mimo vindo diretamente da cozinha: todos os dias, a equipa da Terra Rosa oferece aos seus hóspedes um apetitoso lanche, com chá e um bolo caseiro. Com a época dos magustos a chegar, também será possível começar a saborear as castanhas assadas, apanhadas na própria Quinta.

À medida que a noite cai, a eira da Terra Rosa transforma-se num local convidativo para conversas à volta de uma lareira exterior, junto a um típico tanque de pedra e no conforto de um ambiente tradicionalmente minhoto. Para aqueles que queiram dar-se tempo para apreciar cada momento, há ainda vários recantos onde é possível observar as estrelas e escutar o silêncio, com um copo de vinho na mão e uma manta pelas pernas.

A grande sala de estar da Casa do Lúpulo é outra alternativa para um bom serão. Aqui, para além do ambiente acolhedor e cheio de personalidade criado e decorado pela anfitriã, Eliana Rosa, sob a inspiração da filosofia japonesa wabi-sabi (que ensina a ver a beleza nas coisas imperfeitas), os hóspedes encontram também um Honesty Bar, onde se podem servir de uma seleção de bebidas, como se estivessem em casa. Cada pessoa anota o seu consumo, tendo por base a honestidade que dá nome a este conceito.

Entre as experiências pensadas para proporcionar um maior bem-estar durante a estadia estão também as massagens, que podem ser feitas individualmente ou em casal. Enquanto que no verão são realizadas no meio das vinhas, nesta altura, as massagens têm lugar numa sala privada aquecida, com a oferta de um chá no final para que a sensação de relaxamento possa ser prolongada. A preocupação com o bem-estar está também presente nas refeições ligeiras que a Terra Rosa serve durante o dia e onde utiliza, na sua confeção, alguns produtos vindos da horta orgânica da Quinta, preservando todo o seu sabor e propriedades naturais.
“O contacto com a natureza e com a envolvente da Quinta é algo que queremos manter ao longo de todo o ano e, nesse sentido, procuramos diversificar as experiências, para que, mesmo nos dias mais frios, os nossos hóspedes continuem a encontrar na Terra Rosa o refúgio perfeito para se desligarem das suas rotinas e recarregarem baterias, com todo o conforto”, explica, em comunicado, Eliana Rosa, proprietária deste agroturismo familiar.
Envolta num cenário campestre, a Terra Rosa é composta por quatro casas principais, onde não faltam elementos típicos da região do Alto Minho como um solar, um espigueiro e uma pequena capela. Progressivamente, estas casas estão a ser recuperadas e a ganhar novas funções. A Casa do Lúpulo foi a primeira a ser recuperada e hoje dá lugar a sete quartos, todos com entrada independente pelo exterior.