O editor da revista, Matt Meltzer, dedica um longo texto a todo o arquipélago dos Açores, contando as suas experiências lá, desde a sua participação numa pequena tourada à corda, até à experiência gastronómica do cozido das Furnas.

Embora se sentisse o único turista americano na ilha Terceira, constatou também que isso poderá mudar em breve: "Com cada vez  mais pessoas a descobrirem o país das maravilhas vulcânicas e tropicais nestas ilhas portuguesas, este pode ser o último ano com apenas um idiota a rir".

A menos de 5 horas do EUA, os Açores são uma espécie de "Havai da Europa" e, segundo o artigo, embora seja ainda uma joia pouco visitada, já está no topo da lista de viagens de todos. O que significa que é apenas uma questão de tempo até que seja completamente descoberto e se encher de turistas.

Até porque é cada vez mais fácil viajar para os Açores, além de que as ilhas "são tão baratas que não faz sentido". A revista descreve Ponta Delgada como Honolulu, no Havai, na década de 1950 ou a costa da Croácia antes de todos os iates.

O artigo termina com uma reflexão sobre como tudo isto poderá estar prestes a mudar.

"Andando pelos Açores, temos a sensação de que este é o fim de uma era - uma época a que os moradores se referem como 'antes dos turistas chegarem'. O aço e o vidro ainda não se intrometeram na beleza natural e parece apenas um pedaço colorido do paraíso à espera do mundo acordar. E quando isso acontecer, os americanos obcecados por selfies virão em massa".