Calheta do Frade. Dito assim poucas são as pessoas que as conhecem, talvez apenas os moradores da zona, mas se as chamar de Piscinas naturais do Frade ou Piscinas da Maia, certamente já muita gente as conhece. Principalmente, os habitantes de São Miguel.
Localizadas na freguesia da Maia, estão a cerca de 15/20 minutos do centro do concelho da Ribeira Grande, na costa norte de São Miguel.
Sendo uma zona muito sossegada e de fácil acesso a pé, são perfeitas para um dia inteiro de banhos de mar, que pode intercalar com um almoço num dos vários restaurantes em redor da freguesia da Maia ou até mesmo, e eu recomendo, fazer um piquenique nas piscinas ou numa das várias zonas de merendas da freguesia, equipadas com mesas e churrasqueira.
As piscinas formam-se por um braço de rocha vulcânica que as protege de forma natural da força do mar. As suas águas singularmente límpidas fazem com que sejam ideais para a prática de "snorkeling", por isso não se esqueça de trazer a sua máscara e barbatanas.
Sendo um local um pouco selvagem, digamos assim, não existem propriamente lugares para colocar a toalha, mas as rochas têm formatos que por vezes se assemelham a cadeirões de pedra: já se imaginou sentado num cadeirão de lava a apanhar sol? Como dizemos por cá: "desenrasque-se"! É encontrar uma pedra mais lisa, deitar as coisas e atirar-se ao mar, porque, certamente, não vai ficar indiferente à temperatura refrescante e serenidade da água.
Como estão na costa norte, estas piscinas de verão têm ainda mais uma qualidade, são um ótimo local para apreciar o pôr do sol.
Recomendo vivamente saírem de casa cedo, levarem uma cesta de piquenique que pode incluir peixe fresco e carne dos Açores, e terminar um dia de banhos na Calheta do Frade com um churrasco ao pôr do sol, como fazem os locais. Um dia memorável!
Aos fotógrafos: tragam as vossas câmaras estanques e fiquem para o pôr do sol, eu prometo que vai vos deixar o queixo caído.
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