O castelo é pertença da Fundação Casa de Bragança.
A área interior não é visitável, mas podemos aceder ao centro interpretativo, próximo da torre de menagem que tem vários conteúdos informativos.
“Uma cronologia, um mapa do castelo, as ruínas da igreja de Santa Maria e as principais figuras do castelo. D. Nuno, D. Dinis, D. Afonso III, D. Manuel e também quem escreveu a história de Portel”, descreveu-nos Hélia Paquete, do Turismo de Portel.
Absorvida a informação essencial sobre os oito séculos de história do castelo, o caminho seguinte leva-nos ao Passeio da Barreira. “Deparamos com placas onde estão referenciados monumentos de Portel que circundam a primeira muralha do castelo. Também o miradouro de onde consegue ver a vila.”
É um dos locais mais interessantes do passeio. Fica próximo da torre de menagem, após um amplo relvado e a vista tem um largo horizonte.
“É muito bonita. Vemos Portel entre duas serras, a de Mendro e de Portel.”
O percurso do Passeio da Barreira não é longo. Contorna a primeira muralha e ajuda-nos a perceber a monumentalidade do castelo.
Oliveiras e bancos de madeira incentivam pequenas pausas e a contemplação da paisagem marcada pelo montado.
O acesso ao castelo é fácil. É antecedido pelo largo dos Paços do Concelho onde se destaca a a estátua de Nuno Álvares Pereira.
O acesso com mais peso histórico é o da porta de Beja na zona sul.
Permitiu na crise dinástica do século XIV o alinhamento de Portel com o Mestre de Avis.
Conta a lenda que um padre fez uma cópia da chave e ajudou a expulsão do alcaide que, por influência da mulher, apoiava Castela.
Na tradição oral ficou uma estrofe dedicada à mulher. É melhor não a citar. Está escrita numa das placas do Passeio da Barreira.
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