5 lugares a não perder para descobrir o Estuário do Tejo

Entre Vila Franca de Xira e Alcochete, a Reserva Natural do Estuário do Tejo é a maior zona húmida de Portugal e uma das mais importantes da Europa. Descubra cinco locais de interesse cultural e turístico para explorar neste refúgio de biodiversidade, sugeridos pela Entidade Regional de Turismo de Lisboa.

Ermida de Nossa Senhora de Alcamé · |Vítor Cartaxo|CM Vila Franca de Xira (Divulgação)

1. Ermida de Nossa Senhora de Alcamé

Localizado na Lezíria de Vila Franca de Xira, este edifício de grandes proporções, construído no século XVIII, tinha como objetivo permitir que os trabalhadores agrícolas pudessem ir à missa. Segundo a lenda, a Nossa Senhora de Alcamé é considerada a padroeira dos campinos e dos varinos, após ter salvo um campino de ser mordido por uma serpente.

2. EVOA - Espaço de Visitação e Observação de Aves

Seguindo caminho pelas Lezírias, chega-se ao segundo ponto de paragem, o EVOA.  Com 70 hectares, é o local ideal para conhecer as mais de 200 espécies de aves que habitam no Estuário do Tejo, entre elas, os flamingos, que podem ser avistados todos os dias entre abril e outubro. Com três lagoas, cinco quilómetros de percursos pedestres, três observatórios, abrigos fotográficos e outros pontos de observação,  tem muito para descobrir neste local.

Espaço de Visitação e Observação de Aves Espaço de Visitação e Observação de Aves créditos: @CM Vila Franca de Xira| Divulgação

3. Sítio das Hortas

Terminada esta visita, é tempo de ir rumo a Alcochete. O Sítio das Hortas é um espaço dedicado à educação ambiental e ao desenvolvimento sustentável. É também um dos pontos mais acessíveis do Estuário do Tejo que oferece uma vista privilegiada para a observação de aves aquáticas. Nas proximidades, no Pinhal das Areias podem ser observadas aves terrestres e participar em atividades com os burros que ali residem.

4. Salinas do Samouco

Ainda em Alcochete, o próximo ponto de paragem obrigatório são as salinas, umas das poucas ainda em funcionamento em Portugal. Com uma tradição de extração de sal que remonta ao século XIII d.C. operam até aos dias de hoje de forma artesanal, produzindo três tipos de sal: fino, grosso e flor de sal. Nas Salinas do Samouco, além de observar o processo da extração do sal, é igualmente possível fazer caminhadas e avistar as inúmeras espécies de aves aquáticas que habitam a área.

+ Salinas do Samouco: um santuário de natureza às portas de Lisboa

Salinas do Samouco Salinas do Samouco créditos: Salinas do Samouco| Divulgação

5. Parque Linear Ribeirinho do Estuário do Tejo

De regresso à margem norte do Tejo, a quinta e última sugestão é um passeio. Com seis quilómetros de trilhos pedonais e cicláveis, o parque Linear Ribeirinho conta ainda com nove zonas de lazer, como, um parque infantil, um anfiteatro, zonas desportivas ao ar livre, um espaço multifuncional com o Centro de Interpretação do Ambiente e da Paisagem, um Observatório de Aves e um café-bar.