Quem são as pessoas que sorriem mais no mundo? Isto é o que se perguntava o dinamarquês Meik Wiking, diretor do Instituto de Investigação da Felicidade, que levou a cabo um estudo em 20 cidades, espalhadas pela Europa, Ásia, África e América do Norte.
A forma de medir a percentagem de sorrisos consiste em fixar-se em pessoas aleatórias que circulam pelas ruas. “Depois de as observar durante cinco segundo, sem que dessem conta porque isso afetaria o estudo, registava se sorriam ou não. Calculava a idade, apontava se estavam acompanhadas ou não e o que estavam a fazer, "se a beber café, falar pelo telefone, passear o cão…", disse Wiking, autor do bestseller internacional ‘O livro do Hygge’ e do recente sucesso ‘O Livro do Lykke - Os Segredos das Pessoas Mais Felizes do Mundo’, publicado em janeiro passado, em Portugal.
Turistas não entraram neste estudo, apenas os locais de cada cidade foram observados. Conheça, na galeria, a lista das cidades mais sorridentes do mundo.
“Existe uma ligação significativa entre se a pessoa caminha sozinha ou acompanhada e a frequência com que sorriem. Em cidades como Nova Iorque, Seul e Riga, as pessoas costumam andar sozinhas durante o dia, apenas uma em cada cinco vai acompanhada. O rácio de sorrisos nessas cidades encontra-se entre os mais baixos do mundo. Ao contrário, nas cidades mais sorridentes, as pessoas estão acompanhadas com mais frequência”, constatou o autor.
Devido a estas observações, Wiking descobriu outros padrões no comportamento das pessoas que andam nas ruas. Por exemplo, que os italianos têm mais tendência a dar a mão, independentemente da idade, que os mexicanos gostam de comer enquanto caminham e que em cidades como Paris e Vancouver é mais habitual ver pessoas acompanhadas de cães.
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