Transformar o nosso inverno europeu num clique? Esse clique é viajar como o fez a minha entrevistada Leonor Godinho (@leonormoraisgodinho) e como habitualmente eu, como viajante, faço e realizo: festejar datas de inverno português onde o sol nasce ou onde o sol nunca deixa de ‘beijar’ a pele. Mas, sobretudo, porque há muita cultura diferente para abraçar, para incluir. Assim, comecei por introduzir, em jeito de conversa iniciada, à Leonor.
Tailândia no frio europeu, ora que inteligente solução
Melhor altura para visitar a Tailândia para mim é mesmo fim de novembro, início de dezembro. É quando começa o inverno lá (que digamos que em nada tem a ver com nosso), significa que há calor (30 graus) e muito menos chuvas/ tempestades. Obviamente, os preços são mais caros entre dezembro e março, então por isso digo que finais de novembro já começamos a apanhar o bom tempo e os preços são ligeiramente melhores.
Qual foi o teu roteiro nesta viagem pela terra de Buda e de ilhas paraíso?
Desta vez tentámos aproveitar ao máximo os dias todos que tínhamos, mas também não queríamos apressar a nossa estadia nos vários destinos porque íamos acabar por visitar mais, mas aproveitar menos! Então escolhemos ficar quatro noites em cada lugar, o que fez com que conseguíssemos aproveitar os locais com calma sem pensar que no dia a seguir já ‘temos de ter a mala pronta’. Em Banguecoque ficámos primeiro três noites, quatro noites na ilha paradisíaca de Koh Kood, quatro noites em Chiang Mai, quatro noites em Phuket e para descansar antes do regresso, uma última noite em Banguecoque.
Mercados flutuantes: qual é o melhor e porquê?
Nesta segunda vez [segunda viagem] não conseguimos visitar, mas aconselho vivamente o Damnoen Saduak, é um mercado flutuante localizado a uma hora de Banguecoque.
Templo que mais admiras?
Adorei quase todos eles, mas acho que gostei mais daqueles mais pequenos, menos conhecidos [e que na realidade são gratuitos] do que propriamente do Wat Pho ou do Grand Palace. A mística dos lugares fica comprometida quando a afluência de turistas é gigantesca, e não conseguimos apreciar os lugares da melhor maneira. Os meus preferidos foram o Wat Arun, Loha Prasat e Wat Ratchabophit.
Ilhas e praias a destacar
Depois de ter visitado três destinos de praia diferentes na Tailândia, recomendo vivamente que visitem Krabi ao invés de Phuket, para quem quer conhecer a verdadeira natureza fundida com o mar, Phuket é uma zona muito turística e é um ótimo destino para quem se quiser divertir durante a noite. Em relação ao meu destino preferido de praia na Tailândia, sem dúvida que foi Koh Kood, uma pérola escondida na zona de Trat, ainda por descobrir, não tem muitos turistas e digamos que as praias são ao nível das Maldivas!
Como cuidas os ângulos das fotografias?
Desta vez levei a fotografia com mais leveza, aproveitei mais e fotografei muito menos! Antes costumava levantar-me cedo para aproveitar as primeiras horas de luz, nesta viagem fotografei quando deu, de preferência nunca contra o sol. Em relação aos ângulos, depende muito do tipo de fotografia e do local onde estamos, nos templos, aproveitei as zonas com menos pessoas para conseguir fotografias mais bonitas e emblemáticas, de preferência com uma lente grande angular, assim aparecia muito mais o ambiente à minha volta. Na praia usei mais as câmaras e o drone porque a qualidade das fotos fica diferente da do telemóvel.
Reparo em ti algo que costumo fazer: contraste de cores produzido pela própria roupa que escolho. Acertei?
Verdade, tentei planear antes de ir os outfits que ia usar nos templos, acho que são sítios que requerem cor ou então branco, e por isso mesmo usei vestidos para contrastar com a beleza dos templos.
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