Como magia, a estrutura de Maraya, faz jus ao seu nome — que em árabe significa “reflexo” — aparecendo e  desaparecendo na paisagem, conforme os ângulos dos seus espelhos refletem as antigas montanhas de arenito que a circundam. No total a estrutura possui 9.740 metros quadrados de espelhos, o que lhe valeu o título do Guinness Book of World Records como o maior edifício espelhado alguma vez construído.

Localizado em AlUla, uma das áreas de maior crescimento turístico da Arábia Saudita pela sua proximidade a Hegra, o primeiro local do país Património Mundial da UNESCO, Maraya foi projetado pelo gabinete de arquitetura italiano Giò Forma Studio em colaboração com a Black Engineering para ser uma sala de eventos com 500 lugares que pudesse receber concertos, exposições de arte e ter um restaurante no último piso com vistas panorâmicas para o deserto.

Um dos maiores desafios da obra foi encontrar vidro que resistisse às condições meteorológicas extremas do deserto. 

O calor intenso pode provocar a oxidação deste material, pelo que a equipa encarregue de concretizar o projeto desenvolveu um revestimento especial para o vidro de Maraya, capaz de resistir a tempestades de areia, grandes flutuações de temperatura e outros desafios climáticos diários que ocorrem no deserto.

A ideia principal foi criar um edifício que não competisse com a paisagem, mas antes a melhorasse. O objetivo foi concluído com distinção.

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