Em recente visita às obras em curso, a presidente da Câmara, Cristina Vieira, referiu essa data para a provável finalização dos trabalhos de construção civil, acrescentou a mesma fonte.
Entretanto, em comunicado publicado nas redes sociais, a autarca afirmou ter essa garantia do empreiteiro, o que se traduz na antecipação de um mês face ao prazo inicialmente apontado para a execução dos trabalhos.
Cristina Vieira adiantou, ainda, que a Câmara Municipal está já a trabalhar com várias entidades, como a Direção Regional de Cultura do Norte e o Governo Estadual do Rio de Janeiro, para reunir, adquirir e organizar todo o espólio de Carmen Miranda.
"Queremos tornar este museu num equipamento à dimensão internacional da artista [luso-brasileira natural do Marco de Canaveses] e conseguir chegar a mercados turísticos muito relevantes, que veem em Carmen Miranda um motivo para se deslocarem e conhecerem mais", acrescentou.
A obra prevê a ligação de dois edifícios, antigas casas dos magistrados, transformados em Museu Carmen Miranda e Biblioteca Municipal. Vai surgir agora um novo corpo, mais moderno, respeitando a linha arquitetónica do edificado existente, segundo os projetistas.
A empreitada prevê, ainda, a retirada dos muros e gradeamentos, "para abrir o espaço à comunidade", assinalou Cristina Vieira.
O novo museu contará com o dobro da área atual e terá um espaço educativo dedicado às crianças. Haverá, também, uma parte dedicada à emigração, evocando nomeadamente aqueles que um dia partiram do concelho.
Acresce um projeto musical, que irá trabalhar as músicas e a imagem de Carmen Miranda.
A loja interativa de turismo de Marco de Canaveses vai ser transferida para o novo museu.
A obra conta com uma comparticipação de 85% de fundos europeus.
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