Numa informação enviada à Lusa, o Ministério da Administração Interna (MAI) refere que decidiu este ano alargar o habitual programa ‘Algarve Seguro’ uma vez que se prevê um verão “particularmente desafiante, pelo esperado aumento de turistas e pelo elevado número de jovens peregrinos que vão participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ)”, que se realiza em Lisboa na primeira semana de agosto.

O MAI avança que o programa ‘Verão Seguro 2023’ é alargado a Lisboa e Porto e às praias que, a nível nacional, apresentam maior pressão turística.

Segundo o Ministério tutelado por José Luís Carneiro, o programa ‘Verão Seguro’ é um instrumento desenhado anualmente e adaptado às circunstâncias específicas do tempo e do território, que contempla “múltiplas dimensões da segurança”, nomeadamente policiamento, prevenção e combate aos incêndios, controlo da fronteira aérea e segurança rodoviária.

O programa, que tem como objetivo criar “um sentimento geral de segurança entre residentes e veraneantes”, envolve forças de segurança, Proteção Civil e Segurança Rodoviária.

O MAI precisa que a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública vão ter o apoio de polícias internacionais, em particular da França e Alemanha, que vão “concentrar a sua capacidade operacional nas zonas de maior relevância turística, com forte visibilidade e policiamento orientado para o turista”.

Durante esta operação de verão, as forças de segurança vão também dar “particular atenção à segurança rodoviária, bem como de fiscalização dos estabelecimentos de diversão noturna”.

De acordo com o MAI, nas fronteiras aéreas foram controlados mais de 4,5 milhões de passageiros e mais de 35 mil voos até junho, enquanto nas fronteiras marítimas foram fiscalizados mais de 56 mil pessoas e 337 embarcações.

O programa ‘Verão Algarve Seguro 2023’ é a primeira iniciativa a ser apresentada numa cerimónia que se vai realizar na quarta-feira, em Faro, e contará com a presença do ministro da Administração Interna.