Grande parte dos principais museus do mundo recuperaram a estabilidade após a crise causada pela covid-19, que obrigou a fechar portas, conseguindo atrair o mesmo número de visitantes que registavam antes da pandemia.

Uma sondagem realizada pelo jornal ‘online’ especializado theartnewspaper.com, citados esta terça-feira pela agência Efe, aponta que os museus estão a regressar à normalidade e que durante 2023 muitos dos maiores do mundo registaram números de visitantes semelhantes aos de 2019, ano anterior ao encerramento forçado.

Alguns até receberam exatamente o mesmo número de visitantes, como o Rijksmuseum de Amesterdão, que recebeu cerca de 2,7 milhões de pessoas quer em 2019 como em 2023, apoiados pela exposição de obras do neerlandês Johannes Vermeer.

Já o Museu Nacional da Escócia teve a mesma experiência com 2,2 milhões em ambos os anos e o Getty Villa em Los Angeles com 442 mil pré-pandemia e 443 mil em 2023.

Os 100 principais museus receberam juntos 175 milhões de pessoas em 2023, perante os 141 milhões no ano anterior, mas ainda longe dos 230 milhões antes do encerramento causado pela pandemia de covid-19.

Outros museus ainda lutam pela atenção do público, como os museus de Moscovo atingidos pela guerra com a Ucrânia e pelo colapso do turismo estrangeiro, enquanto os dez principais do Reino Unido também estão globalmente 13% abaixo dos níveis registados antes da pandemia, ainda de acordo com este meio de comunicação social.

Segundo o theartnewapaper, os museus de Nova Iorque mantêm a tendência, com o Museu de Arte Moderna (MoMa) a registar mais de 2,8 milhões de visitantes em 2023, 2% a mais do que em 2018, quando funcionava em plena capacidade antes de abrir portas por apenas seis meses em 2019, para remodelações.

Em contraste, o Whitney recebeu 26% menos visitantes (768.000) em 2023 em comparação com o nível pré-pandemia.