De acordo com o Working Millennial Index, um estudo realizado pela empresa de recrutamento internacional, Silver Swan Recruitment, existem diversas razões pelas quais os jovens desta geração deixam o seu país de origem para trabalharem lá fora. Seja por um melhor clima, melhores condições de trabalho e oportunidades ou, simplesmente, uma mudança nas suas rotinas diárias.

O estudo analisou fatores como salário médio, taxas de desemprego, custos de arrendamento e hipoteca, opções de entretenimento, entre outros, para determinar os melhores países do mundo para os jovens da Geração Milénio viverem e trabalharem. O fator emigração não foi tido em conta.

Portugal ocupa a 24ª posição no ranking, onde foram analisados um total de 75 países. Entre os fatores analisados, numa pontuação de 1 a 5, Portugal obteve uma classificação de 4 nas taxas de desemprego e como um dos melhores países para iniciar uma Start up.

Os países que ficaram nas últimas duas posições foram o Irão e a Algéria (74ª e 75ª respetivamente).

Os 10 melhores países do mundo para os jovens viverem e trabalharem, de acordo com o Working Millennial Index:

O primeiro lugar é ocupado pela Alemanha, que oferece um salário médio de 2.266 euros e um custo médio de arrendamento à volta dos 723 euros, o que significa que os jovens ficam com cerca de 1.500 euros, antes de impostos. Além disso, os custos de entretenimento são baixos, assim como a taxa de desemprego, com apenas 3,4%.

A Nova Zelândia e a Austrália, que ocupam a 2ª e 3ª posições no ranking, revelaram ser bons países para os jovens iniciarem as suas carreiras profissionais. A Nova Zelândia foi considerado o melhor país para fazer negócios, o que significa que é uma boa opção para quem quer criar a sua própria empresa. Por outro lado, a Austrália foi a escolha número um quanto ao melhor sítio para viver entre os jovens.

Talvez a maior surpresa seja a Tailândia, na 6ª posição, o único país asiático entre os 10 primeiros lugares da lista, especialmente se considerarmos que a relação renda/salário era bastante alta. O salário médio é de 592 euros e a renda de uma casa é de, em média, 414 euros. No entanto, tem um dos custos de vida mais baixos e o país possui uma taxa de desemprego de apenas 1,2%.