Após várias reclamações de moradores devido aos transtornos causados pelo excesso de turistas, as autoridades municipais instalaram na semana passada uma malha densa de 2,5 metros de altura e 20 metros de comprimento.

Embora a medida tenha servido para evitar aglomerações, cerca de dez buracos foram feitos na malha, apesar da presença de um segurança entre às 10h e 16h locais, disse o funcionário.

"É uma questão de educação. É uma pena", referiu o funcionário sobre esses buracos. As aberturas são grandes o suficiente para a passagem de um dedo, mas pequenas demais para colocar a lente da câmara e fotografar a montanha, explicou o funcionário.

Dos muitos lugares da cidade para fotografar o Monte Fuji, neste, a majestosa silhueta do vulcão surge atrás de uma loja Lawson, uma grande rede no Japão.

A combinação de dois símbolos do país tornou a imagem muito popular nas redes sociais e atraiu multidões de turistas.

Os visitantes lotam a estreita calçada em frente à loja, fumam em áreas proibidas, atravessam a rua no sinal vermelho e até já subiram ao telhado de uma clínica odontológica para fotografar.

Desde o levantamento das restrições causadas pela pandemia, o turismo no Japão não parou de crescer, também estimulado pela atual desvalorização do iene.

Em março, o país superou pela primeira vez os três milhões de visitantes mensais, um feito que se repetiu em abril.