Hoje celebramos o Dia do Pai e o Volto JÁ analisou os países onde a paternidade é mais valorizada após o nascimento de um filho.
Antes de avançar, destacar a empresa norte-americana Netflix que não distingue género e oferece um ano inteiro e remunerado. Nos Estados Unidos da América, os pais usufruem do mesmo período que disponibilizam para as mães: 84 dias de licença.
Os países do norte da Europa são os que mais esforços têm feito em fazer sobressair o papel do pai. Na Noruega as entidades patronais oferecem duas semanas de licença aos pais, mas por intermédio de alguns acordos entre empresas e recém-pais essa licença pode chegar até às 14 semanas.
Na Islândia, as empresas dão 90 dias de licença, na Suécia 70 e na Finlândia 54. Destacar a Eslovénia, um país do leste europeu, que dá 90 dias de licença paternidade.
Na América Latina o direito dos pais varia. Na Colômbia oferecem-se oito dias, mas no resto dos países são concedidos entre dois e oito dias. Já no Brasil, a licença de paternidade pode variar de cidade para cidade, sendo que o mais comum são cinco dias, mas em Cuiabá, Florianópolis, Porto Alegre e Manaus têm um período mais longo de licença paternidade para funcionários públicos, que varia entre 10 e 15 dias.
Curioso verificar que no Japão, a licença parental continua a ser vista como algo pertencente ao sexo feminino. De acordo com o Ministério do Trabalho, enquanto 80% das mulheres gozaram a licença de maternidade, apenas 2,3% dos homens usaram a licença exclusiva do pai. Dos poucos que tiraram, 80% aproveitou um período menor do que 1 mês. No total, mãe e pai podem partilhar até 14 meses de licença.
Em Portugal, a partir de 2016, os pais começaram a usufruir 15 dias obrigatórios, mantendo-se os dez facultativos, da decisão do pai, podendo ou não ser seguidos aos 15 iniciais.
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