A larga maioria dos portugueses que usam redes sociais assume o hábito de pesquisar destinos turísticos através das plataformas onde tem perfil criado. Esta é uma das conclusões do novo estudo “Turismo e Redes Sociais”, que a Marktest acabou de disponibilizar no mercado, e que analisa a influência que as redes sociais têm nas escolhas turísticas dos portugueses com idade entre os 25 e os 64 anos, residentes em Portugal Continental e utilizadores de redes sociais.
Segundo a primeira edição deste estudo, 73% dos portugueses que usa redes sociais já as utilizou para pesquisar destinos ou inspirar-se para definir as suas férias. Mas não são apenas os destinos que ocupam os hábitos de consulta nas redes sociais relacionados com momentos de lazer e turismo.
Entre as outras pesquisas mais habituais nas redes sociais, os inquiridos no estudo da Marktest colocaram a procura de restaurantes e bares (69%), Hotéis/alojamento (62%), Promoções e descontos (57%) e Eventos e atividades (56%) no Top5 de consultas relacionadas com turismo.
O estudo – que avalia, por exemplo, índices de notoriedade de cadeias hoteleiras, de agências de turismo e plataformas de viagens online, ou o impacto dos influenciadores de viagens – tentou também perceber qual a influência das informações e recomendações recolhidas através das redes sociais num contexto turístico. E neste campo, as reservas de hotel ou alojamento (55%) e as reservas de mesas em restaurantes e bares (43%) são as ações mais referidas como resultantes de posts ou comentários lidos nas redes sociais.
Fazendo uma segmentação etária, o novo estudo da Marktest permite ainda perceber que as redes sociais impactam sobretudo as gerações acima dos 35 anos na decisão de reserva de alojamento, enquanto as reservas de mesas e restaurantes e bares são mais referidas na faixa etária entre os 25 e os 34 anos.
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