“O projeto investiga, divulga e promove os caminhos de Santiago transfronteiriços, que se desenvolvem na raia ibérica, com ênfase para os menos percorridos e que atravessam as regiões do interior”, explica em comunicado a Upstream – Valorização do Território.
O CIS “arranca com nove itinerários, em diferentes fases de desenvolvimento e consolidação”: Central, Geira e dos Arrieiros, Interior, Português da Via da Prata, de Torres, Santiago Via da Estrela, Via Badajoz – Estremoz (Via da Prata-Caminho Nascente Alentejo), Via Aracena – Serpa (Caminho do Sul/Via da Prata – Caminho da Raia Alentejo) e Via Huelva – Castro Marim/Tavira (Caminho do Sul/Via da Prata – Caminho Nascente Algarve).
Esta iniciativa “pretende contribuir para o desenvolvimento sustentável e a promoção turística das regiões do interior transfronteiriço ibérico, associando os itinerários que ligam Espanha e Portugal”, adianta a Upstream, com sede no Fundão, explicando que o projeto CIS “promoverá a coexistência entre o sagrado e o secular, a peregrinação, o turismo religioso e turismo cultural, entre a espiritualidade, o turismo e desenvolvimento local”.
O projeto “é uma forma a potenciar os recursos patrimoniais e naturais associados aos caminhos de Santiago e os seus efeitos na sustentabilidade das regiões, e no bem-estar das populações dos territórios mais desfavorecidos do interior transfronteiriço”, adianta a consultora, que está “aberta a promover e a colaborar em intervenções, de natureza privada e pública, alinhadas com estes objetivos”.
O Caminho da Geira e dos Arrieiros foi reconhecido, a 16 de novembro, pela associação Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, uma entidade luso-galaica que reúne 35 municípios da região transfronteiriça e a província de Lugo. “Os nossos especialistas e peritos indicaram que estes caminhos estão reconhecidos e certificados. Por isso estão presentes no guia Um Caminho de Futuro”, explicou o secretário geral do Eixo Atlântico, Xoan Mao, referindo que “a publicação tem por base elementos rigorosos aportados por peritos”.
Fonte: Caminhos Ibéricos de Santiago
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