A Câmara de Aljezur deu início à construção do troço da ecovia do litoral do sudoeste algarvio que vai ligar Odeceixe a Carrapateira, com uma empreitada superior a 600 mil euros, anunciou hoje o município.
Os trabalhos agora iniciados preveem uma intervenção em cerca de 60 quilómetros da costa ocidental do Algarve e deverão estar concluídos no prazo de 240 dias (oito meses), estimou o município num comunicado.
“A obra da ecovia do litoral sudoeste está em curso no concelho de Aljezur, com a intervenção iniciada na zona da Carrapateira e Pontal da Carrapateira”, assinalou a Câmara de Aljezur, no distrito de Faro, num comunicado.
A mesma fonte indicou que a obra visa “melhorar o traçado da via, proporcionando melhores condições de circulação para os utilizadores, que poderão visitar e usufruir do território com mais segurança e conforto”.
O início dos trabalhos surge oito meses depois de a Câmara de Aljezur ter aprovado os projetos de execução para construir cerca de 76 quilómetros de ciclovias no litoral do concelho, localizado no sudoeste do Algarve.
Em agosto passado, a autarquia precisou que o projeto de execução das Ciclovias do Litoral Sudoeste – Aljezur compunha-se de “vários lanços” e permitiria construir uma ligação de “mobilidade sustentável” entre Odeceixe e a Carrapateira, com os trabalhos a serem realizados em duas fases.
O município esclareceu, na ocasião, que a primeira fase da obra centrar-se-ia numa extensão de aproximadamente 60 quilómetros e contava com uma estimativa orçamental de 660 mil euros.
A mesma fonte frisou, então, que esta parte da empreitada já fora lançada a concurso internacional e contava com financiamento de cerca de 90% do Programa Operacional do Algarve CRESC 2020 e do Turismo de Portugal.
“A segunda fase do projeto de execução das Ciclovias do Litoral Sudoeste […], numa extensão de 16,837 quilómetros e com estimativa orçamental de 3.922.000, de euros mais IVA, ficará para se candidatar ao próximo quadro comunitário 2030”, esclareceu o município.
A autarquia, de maioria PS, inseriu este investimento na sua “política de mobilidade sustentável” para o ambiente e argumentou que a criação desta infraestrutura ciclável vai “promover a utilização de meios de mobilidade suave” no concelho, assim como a “oferta de um produto turístico”.
Ao mesmo tempo, a iniciativa permite “sensibilizar para o uso de meios de locomoção alternativos e amigos do ambiente” e incentivar ao “bem-estar e desenvolvimento saudável das populações”, concluiu a autarquia.
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