“O Ministério dos Transportes e Comunicações informa que, como medida preventiva, o Aeroporto Internacional Alejandro Velasco Astete vai suspender temporariamente as suas operações”, publicou a pasta no Twitter.
A decisão foi tomada devido ao alto risco de que o terminal aéreo fosse tomado por milhares de manifestantes que marchavam pela cidade andina na passada quinta-feira, após uma tentativa na véspera.
O aeroporto é vigiado por policias e militares e é o segundo mais movimentado no Peru. Os voos entre Lima e Cusco chegam a quase 100 por semana.
Durante os protestos da passada quarta-feira, dia 11 de janeiro, centenas de moradores, muitos deles camponeses, tentaram chegar ao aeroporto como parte de uma mobilização para exigir a saída da presidente.
A polícia usou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão, que atirava pedras contra os agentes com "huaracas" (espécie de fisga). O saldo: um líder camponês morto e mais de 50 feridos, incluindo 19 policias, segundo a Defensoria do Povo.
É a segunda vez que o aeroporto fecha desde que começaram os protestos, há pouco mais de um mês, que até agora deixaram pelo menos 42 mortos. Em dezembro, o terminal aéreo ficou cinco dias sem funcionar.
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