A China foi, em 2023, o país em que os cidadãos mais gastaram ao fazerem turismo pelo mundo, segundo um comunicado da ONU Turismo, divulgado esta quarta-feira.
Com gastos de quase 184 mil milhões de euros, o país recuperou no ano passado a posição que tinha perdido por conta da pandemia de covid-19.
"Em 2023, com a reabertura da Ásia e do Pacífico ao turismo, a China recuperou a primeira posição na classificação de países que mais gastaram", ultrapassando os Estados Unidos, explicou, em nota, a agência da ONU, com sede em Madrid.
Em 2023, os gastos dos chineses em viagens ao exterior chegou a 179 mil milhões de euros, seguidos dos americanos (138 mil), dos alemães (103 mil), dos britânicos (101 mil) e dos franceses (45 mil), segundo a ONU Turismo.
Confirmando os dados que já tinham sido divulgados em janeiro, a ONU Turismo - antes conhecida como Organização Mundial do Turismo (OMT) - apontou a França como o destino mais visitado do mundo em 2023, com 100 milhões de visitas de turistas internacionais, seguida da Espanha (85), Estados Unidos (66), Itália (57) e Turquia (55).
Com 42 milhões de visitas, o México aparece em sexto lugar mundial - um acima do ranking de 2022 - e o único país latino-americano entre os dez primeiros.
Quando o assunto é a quantidade de dinheiro gasta no país visitado, os Estados Unidos foram os mais beneficiados, recebendo 161 mil milhões de euros, seguidos da Espanha (84 mil), do Reino Unido (68 mil) e da França (51 mil).
As chegadas de turistas internacionais não recuperaram, em 2023, o nível de 2019, ao contrário do PIB direto do turismo, que alcançou um montante estimado em 2,7 triliões de euros, o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto mundial.
A recuperação do turismo tem gerado manifestações em várias regiões turísticas da Espanha, como as Ilhas Canárias e as Baleares, cujos habitantes denunciam um encarecimento desmedido do custo da habitação e a grande afluência de pessoas em áreas naturais de grande valor.
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