A organização do Adegga destaca também que o evento portuense "reúne 120 vinhos, entre os 400 em prova, com pontuações iguais ou superiores a 90 pontos" atribuídas por várias publicações nacionais e internacionais de referência.
"Sempre dissemos que não queremos ser o maior evento do país, mas sim o melhor, e por isso queremos focar-nos na qualidade", disse hoje à agência Lusa André Ribeirinho, principal rosto do Adegga.
Os vinhos presentes são oriundos de "todas as regiões" e representam a "excelência" da produção nacional, reforçou, mas há um peso maior de produtores de vinhos verdes e do Douro por ser um evento que tem lugar no Porto.
Um das principais apostas do programa, segundo André Ribeirinho, é a "masterclass exclusiva com uma seleção de vinhos do Porto vintage 2017" que será orientada pelo responsável pela Câmara de Provadores do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, Bento Amaral.
"Aproveitamos um momento importante para a história do vinho do Porto, que é a declaração vintage 2017, para fazer uma masterclass acerca desses vinhos e explicar o que eles trazem de novo e como é que pela primeira vez as casas inglesas declararam vintage dois anos consecutivos", vincou André Ribeirinho.
O Adega WineMarket Porto troca este ano o hotel onde sempre teve lugar, na Avenida da Boavista, pela Alfândega, alegando que "as pessoas gostavam de eventos perto do rio Douro" e nada melhor do que "ir para um sítio que é um símbolo da cidade".
"É um espaço com quase o dobro da área do anterior, o que dá mais flexibilidade e permite aos visitantes provarem vinhos à vontade e a nós fazer atividades diferentes", justificou André Ribeirinho.
O organizador afirmou ainda que o evento cresceu e por isso necessitou de "sair de hotéis para espaços mais alternativos", o que já havia acontecido em Lisboa, onde o Adegga Wine Market começou, com a mudança para um antigo armazém situado em Marvila, na zona oriental da capital portuguesa.
"Acreditamos que a melhor forma de valorizarmos o património é fazendo coisas nesse património", argumentou ainda.
O SmartWineGlass, "um copo "inteligente" que regista todas as provas, mantém-se como um dos trunfos que a organização apresenta, sendo descrito como "passaporte para uma viagem pelos melhores vinhos portugueses".
"Concebida pelo Adegga em 2012, a tecnologia SmartWineGlass é uma inovação mundial na área e garante a receção, no correio eletrónico de cada visitante, da lista completa dos vinhos provados durante o evento e permite o acesso direto à loja online", explicam os organizadores.
O ingresso no evento custa 20 euros e permite provar os vinhos presentes e, o que é uma novidade da edição deste ano, comer uma dose de arroz de mariscos confecionado pelo restaurante Gaveto, de Matosinhos.
André Ribeirinho insistiu que a qualidade é o foco maior deste evento e como tal garante que os visitantes podem provar ali "coisas muito boas, num ambiente agradável e num espaço que não está a abarrotar de gente.
"É por isso que um dia chega para o Adegga WineMarket. Gostamos de dizer que não somos um certame, somos uma prova de vinhos", concluiu.
Fonte: Lusa
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