Nota-se perfeitamente que a cidade tem feito um esforço para se libertar de alguns rótulos que reduziam a sua amplitude turística, e esta, tem sido uma estratégia de sucesso.
Organizámos esta primeira incursão pela capital austríaca, de acordo com os nossos gostos, que são muito ecléticos. Visitámos museus, mas também mercados, monumentos, jardins… tentando equilibrar a sua distribuição pelos dias, que se revelaram curtos para “ver” tudo o que não podíamos perder.
Foram 3 dias em Viena simplesmente perfeitos, ficámos apaixonados pela cidade.
Dia 1
Voámos de Lisboa no primeiro voo da manhã, aterrámos em Viena pelas 12.30h e seguimos de imediato para o Hotel Kärntnerhof, localizado no centro histórico de Viena.
Não tínhamos marcado qualquer tipo de transfer, optámos pelo comboio, mas desde o aeroporto existem várias propostas:
- Comboio regional (26min), custa €4.2 e inclui a primeira mudança para o serviço de metro (a nossa opção)
- CAT – Comboio Expresso (16min), custa €16
- Airport BUS (25min), custa €12
- Táxi (20min), com uma tarifa a rondar os €30
Após nos instalarmos, ligámos o Google Maps e dirigimo-nos até Albertinaplatz e ao posto de Turismo da cidade de Viena, recolhemos alguma informação sobre o destino e os Viena City Cards de 72 horas (quando as pernas falham, nada melhor que o metro e o elétrico), neste caso, a melhor opção são mesmo os transportes públicos.
Tínhamos comido alguma coisa no voo e no aeroporto, mas a barriga já dava horas, aproveitando o facto de estarmos em Albertinaplatz, petiscámos uma típica salsicha austríaca num daqueles quiosques perto da Ópera de Viena, o Bitzinger Gutschein, nem imaginam a fila, mas tinha uma razão, é mesmo bom!
Energia reposta, início de tarde e primeiro museu, o Museu Albertina, cuja visita recomendamos vivamente – tem uma das coleções gráficas mais extensas do mundo, podemos ver pinturas de Monet, Renoir, Cezanne, Matisse, Miró, Picasso, entre muitos outros artistas.
Sabiam que os museus dão fome? Sair do Museu Albertina e olhar para o Sacher Café estava mesmo a pedir um lanche composto pela torta/bolo mais famoso de Viena, o Sacher Torte no Café do Hotel Sacher.
Após o lanche, seguimos até à magnífica Catedral de Santo Estêvão ou Catedral de Viena, e passeámos pelas ruas, lojas e cafés do centro histórico da cidade.
A noite já estava a cair e era tempo de voltar ao hotel, repor energias e sair para jantar. Optámos por jantar num restaurante de comida tradicional austríaca, o Glacis Beisl, e, sim, fiquem descansados, comemos os famosos panados de porco.
Dia 2
Começámos o dia no famoso mercado central de Viena, o Naschmarkt, que ao sábado engloba o mercado de segunda mão da cidade, muito interessante.
Seguimos até a uma das maiores surpresas que tivemos em Viena, o Museu Kunsthistoriches ou Museu de História da Arte de Viena, obviamente, adorámos ala egípcia, mas podem ler tudo aqui.
Ainda passámos no Hofburg, não entrámos, e deambulámos pelo Quarteirão dos Museus que é uma zona muito interessante, fomos almoçar no 7º distrito a uma joia da cozinha moderna austríaca, o Restaurante GRACE.
E o que se faz depois de uma grande almoçarada, caminha-se até ao Prater, o parque de diversões mais antigo do mundo e casa da famosa roda gigante de Viena.
O tempo avançava vertiginosamente e ainda tínhamos o objetivo de ver o pôr do sol na Torre do Danúbio, uma das novas coqueluches do turismo de Viena. Subimos os 180 metros da torre num elevador super-rápido e com espetáculo cénico, e confirma-se, a vista da Danube Tower é a melhor da cidade.
Dali conseguimos perceber que existe uma nova Viena a nascer, com muitos arranha-céus e edifícios vanguardistas, a evolução é mesmo assim, na vertical.
Era hora de jantar, o escolhido foi o restaurante Lugeck 4, uma moderna taberna vienense, bem perto do hotel.
Ficamos impressionados com a quantidade de gelados que aquela gente come, faça calor ou frio, de noite e de dia, lá andam eles de gelado na mão. Tivemos de aderir à moda e visitar a Zanoni& Zanoni, maravilhoso até no preço: €1.4 a bola.
Dia 3
Terceiro e último dia. Começámos por visitar a Hundertwasserhaus, um complexo residencial com um aspeto muito original construído entre 1983 e 1986, é ponto de paragem para qualquer turista que se preze.
Seguimos para o majestoso Palácio Belvedere e daí descemos até ao centro da cidade onde visitámos a Karlskirche – Igreja de S. Carlos Borromeu.
Almoçámos no Joseph Brot, um dos muitos cafés com comida orgânica que povoam a centro histórico, e por ali passámos o restante tempo entre a Ópera de Viena e as infindáveis ruas, ruelas e pracetas, povoadas por lojas com conceitos interessantes e cafés com ótimo aspeto.
Demos um último adeus a Viena e fomos até ao aeroporto – de comboio.
Durante os três dias que passámos em Viena, fizemos uma média de 15km (a pé)/dia e 6 trajetos de transportes públicos/dia, sobretudo elétrico e metro.
Ficaram alguns pontos de interesse por explorar, mas vamos certamente voltar porque adorámos a cidade.
Esperamos que gostem de Viena tanto como nós!
Acompanhe as nossas aventuras no Instagram Viagensa4
Artigo originalmente publicado no blogue Viagensa4
Comentários